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Indústria: tome decisões baseada em dados

Tempo de leitura: 3 min

Atualmente, tecnologias emergentes vem conquistando o cenário industrial. A indústria 4.0 promete uma fusão entre o mundo físico e digital, desse modo, surge a necessidade de novas estratégias que permitam uma maior agilidade e eficácia na produção e em tomadas de decisão. O que abre espaço para sistemas e inteligências artificiais que permitem softwares resolverem problemas e gerarem insights em fração de segundos, automatizando inúmeros processos industriais e impedindo falhas de maneira preditiva.

Sendo assim, surge a pergunta: sua organização está preparada para os desafios do futuro?

A PwC afirma que 86% das empresas industriais já investiram em uma cultura digitalizada de dados para aprimorar a manufatura, e desse modo, objetivam reduzir custos e aumentar o valor de seus produtos até 2021. Além disso, mais de um terço destas organizações apontaram que esta mudança entregará ganhos de mais de 20% no faturamento de suas operações até 2021.

Percebe-se que nos últimos anos a urgência de fazer uso efetivo de dados aumentou consideravelmente. Ou seja, houve uma transformação na forma como os executivos das grandes organizações enxergam os dados. Com base nisso, a partir de pesquisas realizadas nos últimos anos, a NewVantage Partners constatou que o maior desafio existente nessa mudança de paradigma se encontra na grande dificuldade em implementar uma cultura organizacional baseada em dados. Então, surge o questionamento.

O primeiro passo para construir uma cultura nas indústrias baseada em dados, conforme um levantamento com 362 líderes de negócios realizada pelo Economist Intelligence Unit (EIU) e pela Teradata, deve ocorrer no topo da organização. Russell Glass, diretor de marketing de produtos do Linkedin, afirma que é fundamental os líderes estarem abertos à possibilidade de erro e comprometidos com a descoberta da verdade por meio dos dados, só assim conseguirão criar um negócio fundamentado em informações que os levará a superar a concorrência.

Já as próximas etapas se associam a tornar os dados universalmente disponíveis, associá-los aos objetivos de negócios do dia a dia e investir em treinamento de funcionários. Tais aspectos são indiscutivelmente necessários para se construir uma cultura equilibrada, altamente funcional e impulsionada pelos dados, diz a pesquisa.

O EIU sugere três etapas para a construção de uma cultura corporativa fundamentada em dados:

1. Construir uma base de tecnologia

A primeira etapa consiste em implementar as ferramentas necessárias para coletar, processar e visualizar as informações de maneira útil e efetiva. O desafio é conseguir armazenar, encontrar padrões e dar sentido aos dados, provenientes das várias fontes de informação da indústria.

2. Atrair novos talentos e startups

Não basta adquirir as melhores tecnologias de dados, sem contratar pessoas ou startups com as habilidades necessárias para a manipulação e o entendimento das informações. As empresas precisam de equipes qualificadas em reestruturar os usos da informação e o desenvolvimento de abordagens científicas para analisar os dados.

3. Desenvolver uma visão empresarial 

O último passo, envolve a conscientização do valor da tomada de decisões com base nos dados. As organizações, como um todo, devem criar e fomentar uma cultura que engloba dados e fatos e os aplique ao negócio, todos os dias.  Como vimos, o esforço requer tanto abordagens de cima para baixo quanto de baixo para cima, para garantir que toda a indústria esteja alinhada ao novo paradigma.

Tais abordagens podem ajudar qualquer organização a aproveitar melhor as informações disponíveis e a usar a tecnologia de análise para melhorar o desempenho. Um exemplo disso é que das 1000 empresas listadas pela Fortune, aquelas que implementaram uma cultura baseada em dados foram as que mais viram seus custos serem reduzidos. Acompanhar informações em tempo real e conseguir realizar análises preditivas de possíveis falhas na linha de produção foram fatores importante nessa mudança.

Os dados tornam decisões mais fáceis e permitem que a indústria possa, por exemplo, aumentar o tempo de atividade dos ativos e atingir consistentemente o desempenho máximo. De uma forma quantitativa, tais medidas podem levar a organização alcançar até 30% mais eficiência e 20% de aumento em receita.

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Sobre o autor:

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Alex Vedan

Especialista em Design Industrial e Projeto de Produto com ênfase em tecnologia de fabricação digital pela UNESP, com mais de uma década em desenvolvimento de conteúdo. É Sócio e Diretor de Marketing e Comunicação na TRACTIAN.

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