Conheça o Smart Trac Ex, o sensor IoT para áreas classificadas da TRACTIAN

Quando pensamos na relação entre as áreas classificadas e a manutenção, as exigências obrigatórias para atender as normas, assim como os cuidados com a vida dos manutentores, são essenciais para garantir a segurança daqueles que realizam os trabalhos, assim como para a integridade e preservação do patrimônio da indústria.

As indústrias são conhecidas por serem locais onde o cuidado redobrado e o conhecimento técnico são imprescindíveis para toda a operação, seja ela em áreas classificadas ou não. 

A manutenção é um destes pilares fundamentais, onde soluções IoT na indústria 4.0 se configuram como uma saída responsável e assegurada pelas normas, garantindo transparência de dados e assertividade.

Neste artigo, você conhecerá o Smart Trac Ex, o sensor IoT para áreas classificadas da TRACTIAN, desde a definição do que são essas áreas até informações do produto, certificações e demais materiais complementares.

Áreas classificadas: o que são?

São locais onde existe grande possibilidade de formação de uma explosão, devido à natureza da sua forma de operação e manutenção, tipo de material armazenado e/ou manuseado, tipo de instalação etc. 

Mas o que dizem as normas vigentes sobre áreas classificadas ou ambientes potencialmente explosivos?

De acordo com a NR 10, se define por área classificada todo local com potencial de gerar uma atmosfera explosiva. Isso acontece porque neles há a presença de substâncias inflamáveis ou combustíveis que em contato com uma fonte de ignição (faíscas, oxigênio), podem causar explosões.

Já o glossário da NR-20, que parte do mesmo princípio da anterior, aponta que à ocorrência dessa condição faz-se necessário ter precauções especiais em qualquer tipo de atividade, desde operação, manutenção e instalação até a utilização de equipamentos elétricos.

As atmosferas propícias a uma explosão são encontradas em diversos segmentos da Indústria como: petroquímico, alimentício, usinas de açúcar e etanol, farmacêutico, têxtil, papel e celulose, entre outros.

Classificação de áreas explosivas

Para classificar uma planta industrial, é fundamental avaliar o tipo de substância inflamável que está no ambiente, além de suas características e como a substância será liberada externamente. 

A norma ABNT NBR IEC 60079 10-1 aponta que essas áreas são classificadas em zonas para gases e vapores::

Zona 0: Local onde a formação de uma mistura explosiva é contínua ou existe por longos períodos.

Zona 1: Local onde a formação de uma mistura explosiva é provável de acontecer, em condições normais de operação do equipamento de processo.

Zona 2: Local onde a formação de uma mistura explosiva é pouco provável de acontecer e, se acontecer, é por curtos períodos, estando associada à operação anormal do equipamento de processo.

Também há outras classificações da ABNT NBR IEC 60079, baseadas em grupos de poeiras combustíveis e classes de temperatura. 

Zona 20: área na qual uma atmosfera explosiva na forma de nuvem de poeira combustível no ar está presente frequentemente, continuamente ou por longos períodos. 

Zona 21: área na qual uma atmosfera explosiva na forma de nuvem de poeira combustível no ar é provável de ocorrer. 

Zona 22: área na qual uma atmosfera explosiva na forma de nuvem de poeira combustível com o ar não é provável de ocorrer em condições normais de operação, e, se ocorrer, irá persistir somente por um curto período.

Lembrando que, para que ocorra uma explosão, é necessária a combinação de três elementos: Fonte de ignição + Comburente + Substância inflamável ou combustível.

Como exemplo, podemos elencar alguns locais potencialmente explosivos como:

Vazamentos de gases e vapores: postos de combustíveis, distribuidoras de GLP, estação de tratamento esgoto, hospitais e outros. 

Por poeiras combustíveis: indústrias alimentícias, farmacêuticas, de carvão, de madeira, cervejarias, moinhos.

Por fibras combustíveis: indústrias têxteis, papel e celulose, armazenagem e processamento de grãos (cereais). 

Tecnologia na manutenção de áreas classificadas

Com o advento da tecnologia e a sua chegada dentro do chão de fábrica, a manutenção foi uma das áreas contempladas com soluções que aumentam a segurança das equipes, enquanto garantem uma coleta de dados mais assertiva, resultando em melhores resultados para o todo.

Tradicionalmente, a manutenção é uma área que exige mais atenção e segurança e, quando falamos em áreas classificadas, os riscos são ainda maiores devido às atmosferas explosivas.

Tecnologias Ex, como os sensores Smart Trac de monitoramento online da TRACTIAN, são capazes de identificar alterações de comportamento em tempo real, sem que os profissionais precisem estar próximos às máquinas e expostos aos riscos.

Os equipamentos e componentes para instalações industriais em áreas explosivas têm ao seu favor a tecnologia, que garante a coleta e análise de dados de forma segura e contínua.

Os dados coletados são enviados a uma plataforma, responsável por cruzar as informações e emitir uma espécie de diagnóstico de cada máquina, podendo também prever falhas e evitar que os colaboradores tenham que se expor e fazer as medições nos ativos em um ambiente perigoso e de alto risco.

Conheça o Smart Trac Ex

O Smart Trac Ex é o sensor de vibração, temperatura e horímetro da TRACTIAN reconhecido com certificação internacional Ex, capaz de monitorar ativos em áreas com risco de explosão.

Podendo ser instalado nas áreas classificadas de zona 1 e 2 para gases, assim como nas zonas 20, 21 e 22 para poeira, o sensor é também IP68, ou seja, é resistente à poeira e a água, resistindo até mesmo a submersão em água por 30 minutos em uma profundidade de 1,5 metro. 

Considerando os diferentes setores industriais, o sensor precisa ser resistente às oscilações de temperatura na superfície do ativo, por isso essa nova versão do Smart Trac é capaz de suportar maior variação de temperatura, de -10ºC a 90ºC.

A nova geração foi repensada por dentro e por fora, desenvolvida para que sua estrutura pudesse estar em áreas classificadas, ao mesmo tempo que garante assertividade e confiança dos dados coletados. O invólucro foi reforçado com paredes mais grossas para suportar impactos, assim como foi testado para resistir aos desgastes do tempo.

No quesito de proteção térmica, o sensor possui um sistema que limita a potência requerida da bateria , assim os componentes jamais irão ultrapassar a temperatura certificada.

Já para o isolamento dos componentes eletrônicos, foi utilizado uma técnica de segurança conhecida como encapsulamento, ela consiste em envolver os circuitos em uma resina silicone, onde a parte interna fica completamente  envolta nessa resina que impede qualquer tipo de ignição, já que não existirá contato da atmosfera explosiva com o circuito.

As configurações de proteção atestam que o sensor é capaz de resistir a situações extremas, onde os limites são testados, garantindo uma alta aquisição de dados, na frequência de 1 a 32000 Hz, além da autonomia de bateria de 3 anos, na configuração típica, já característica da linha Smart Trac e conexão 3G/4G e LTE. 

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