CMMS vs CAFM: qual é a melhor escolha para sua planta?

Tractian

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Editorial

Atualizado em 04 jul. de 2025

CMMS vs CAFM: qual é a melhor escolha para sua planta?

CMMS vs CAFM: qual é a melhor escolha para sua planta?

Durante muito tempo, a gestão de indústrias foi vista apenas como um setor responsável por ordens de serviço e cronogramas de manutenção. Mas, à medida que a tecnologia e as estratégias evoluem, o papel dessas equipes também muda e o impacto que elas geram nas operações industriais só aumenta.

Hoje, as equipes precisam ser mais eficientes, tomar decisões baseadas em dados e prolongar o ciclo de vida dos ativos.

É aí que entra o CAFM (Computer-Aided Facility Management). Em português, Gestão de Instalações Assistida por Computador.

Esse tipo de solução traz a transformação digital para a operação, centralizando informações, otimizando fluxos de trabalho e distribuindo melhor os recursos. Seja para organizar o uso de espaços, automatizar demandas de manutenção ou acompanhar o ciclo de vida de ativos, o CAFM permite que o gestor tenha controle total sobre a operação.

Em ambientes industriais de grande porte, como fábricas, hospitais e centros logísticos, a gestão manual simplesmente não acompanha mais o ritmo das demandas.

O CAFM atua justamente para reduzir esses gargalos, oferecendo visibilidade em tempo real, insights preditivos e integrações com sistemas que já fazem parte da rotina da operação.

Neste conteúdo, vamos explicar o que é o CAFM, como funciona na prática e os principais benefícios que ele traz para a gestão moderna de indústrias.

O que é o CAFM?

O CAFM, sigla para Computer-Aided Facility Management, é um sistema digital criado para facilitar a gestão de espaços físicos, ativos e rotinas de manutenção dentro de uma organização.

Na prática, ele permite que gestores de indústrias acompanhem, analisem e otimizem todos os aspectos operacionais — desde a manutenção de equipamentos até o uso eficiente das áreas da planta. O resultado é uma manutenção mais eficaz, com melhor custo-benefício.

De forma prática, o CAFM une software, dados e automação para substituir processos manuais e gerar visibilidade em tempo real sobre o desempenho das instalações.

Com essa integração, as empresas centralizam informações críticas em uma única plataforma: estado dos ativos, ordens de serviço, plantas baixas, consumo de energia e registros de conformidade.

Essa visibilidade aprimorada transforma a tomada de decisão, melhora a alocação de recursos e reduz o tempo de inatividade dos ativos, aumentando sua vida útil.

Com integração a sensores IoT, algoritmos de IA e outros sistemas corporativos, o CAFM viabiliza estratégias como manutenção preditiva, agendamentos automáticos e planejamentos baseados em dados reais da operação.

Setores como manufatura, saúde, logística e ambientes corporativos já utilizam o CAFM para elevar a produtividade das equipes e reduzir custos operacionais, sempre com foco em eficiência e performance.

A história do CAFM

O conceito de CAFM surgiu no final do século 20, acompanhando o avanço da computação e o início da transformação digital nas operações industriais.

Antes disso, a gestão de indústrias era feita com registros manuais, plantas em papel e controles isolados de manutenção. Isso tornava difícil acompanhar o estado dos ativos, planejar manutenções ou otimizar o uso dos espaços.

Nos anos 1970 e 1980, o surgimento do CAD (Computer-Aided Design) mudou a forma como as instalações eram projetadas e gerenciadas. Com ele, passou a ser possível criar plantas digitais e mapear ativos, o que abriu caminho para a digitalização da gestão.

Ainda assim, os sistemas da época eram limitados, focados em documentação estática e projetos arquitetônicos, não na operação dinâmica do dia a dia.

Foi nos anos 1990, com o avanço dos bancos de dados e das redes corporativas, que empresas começaram a armazenar e acessar grandes volumes de informações sobre suas instalações. Surgiram as primeiras plataformas de CAFM integrando CAD com gestão de ativos, agendamento de manutenção e organização de espaços.

A partir dos anos 2000, tecnologias como computação em nuvem, sensores IoT e análises baseadas em IA transformaram o CAFM em uma ferramenta estratégica para decisões em tempo real.

Hoje, os sistemas modernos de CAFM se integram com ERPs, plataformas de manutenção preditiva e iniciativas de sustentabilidade. O resultado é uma gestão mais inteligente, automatizada e eficiente.

O que antes era apenas uma forma de arquivar informações, agora é um sistema operacional essencial para a performance das instalações industriais.

Onde o CAFM é utilizado?

O uso do CAFM já é comum em diversos setores que exigem gestão eficiente de ativos, organização de espaços e automação das rotinas de manutenção.

Ele se torna ainda mais relevante em operações onde uptime, conformidade e controle de custos são fatores críticos.

Na indústria e no chão de fábrica, por exemplo, o CAFM ajuda a manter máquinas, áreas produtivas e estruturas de suporte em pleno funcionamento, com foco em manutenção proativa. Isso significa menos quebras inesperadas, mais confiabilidade nos equipamentos e mais agilidade nas ordens de serviço.

Em hospitais e unidades de saúde, o CAFM garante o rastreamento de ativos, a gestão de espaços e o controle de conformidade. Nesse tipo de operação, gerenciar equipamentos médicos, manter cronogramas de higienização e operar sistemas de ar condicionado de forma precisa impacta diretamente na segurança dos pacientes e no cumprimento das normas regulatórias.

Já em prédios comerciais e escritórios, o CAFM organiza a ocupação dos espaços, agenda manutenções e monitora o consumo de energia. Com o avanço dos modelos híbridos de trabalho, muitas empresas passaram a usar o sistema para reservar estações, agendar salas e otimizar o uso dos ambientes.

No varejo, na logística e em armazéns, o CAFM é utilizado para otimizar o layout das instalações, reduzir desperdícios e manter equipamentos funcionando de forma contínua, além de impactar diretamente a eficiência operacional.

Benefícios do CAFM

A adoção de uma solução de CAFM traz impactos diretos nos custos operacionais, na produtividade das equipes e no aproveitamento dos ativos. Quando bem integrado, o CAFM transforma a gestão de indústrias em um processo estratégico, orientado por dados e voltado para resultados.

Em vez de se limitar a agendar manutenções ou registrar falhas, o gestor passa a atuar com mais eficiência, garantindo conformidade, melhor performance e sustentabilidade a longo prazo.

Benefícios do CAFM

1. Redução de Custos

Um dos ganhos mais evidentes com o CAFM é a economia. Ele reduz drasticamente os custos com manutenções emergenciais e desperdícios de energia. Ao aplicar rotinas de manutenção preventiva e preditiva automatizadas, a operação evita correções de última hora, que costumam ser mais caras, e diminui o impacto de paradas inesperadas.

O acompanhamento do desempenho dos equipamentos permite que as manutenções ocorram no momento certo, antes que ocorram falhas, o que estende a vida útil dos ativos e reduz a necessidade de novos investimentos em CapEx.

Outro fator importante de economia é a eficiência energética. O CAFM monitora sistemas como HVAC, iluminação e consumo de água para garantir que a infraestrutura funcione com o máximo de desempenho, sem excessos ou desperdícios.

Além disso, ao analisar a ocupação dos espaços, é possível reaproveitar áreas sub-utilizadas e até eliminar gastos com aluguéis desnecessários. Quando os recursos são monitorados, analisados e otimizados, os custos operacionais caem de forma significativa.

2. Mais Eficiência na Operação

Com o CAFM, a gestão de indústrias deixa de ser reativa e passa a operar de forma proativa, com fluxos de trabalho mais eficientes. Ordens de serviço são geradas, atribuídas e monitoradas automaticamente, o que reduz os tempos de resposta e garante que as manutenções sejam realizadas no prazo.

A integração com sensores IoT e o monitoramento em tempo real permitem que falhas sejam identificadas com antecedência, evitando interrupções na operação. Além disso, com todas as informações concentradas em uma única plataforma, o gestor elimina a necessidade de sistemas desconectados e registros manuais.

Toda a equipe tem acesso imediato ao histórico dos ativos, status das ordens e relatórios de conformidade, o que acelera a tomada de decisão e melhora a colaboração entre os times de manutenção, segurança e operação.

3. Mais Bem-Estar para os Colaboradores

Ambientes bem gerenciados têm impacto direto na saúde, segurança e produtividade dos colaboradores. Com o CAFM, é possível garantir melhores condições de trabalho, regulando temperatura, qualidade do ar, iluminação e níveis de ruído.

Além disso, o agendamento automatizado de inspeções, limpezas e checagens de segurança assegura um ambiente limpo e livre de riscos. Quando as falhas e interrupções operacionais são reduzidas, os fluxos de trabalho ficam mais fluidos, e o engajamento da equipe tende a crescer.

4. Facility Managers mais estratégicos

Para quem gerencia instalações, o CAFM é uma ferramenta poderosa que oferece visibilidade total sobre ativos, orçamento e operação.

Em vez de depender de planilhas e controle manual de ordens de serviço, o gestor passa a tomar decisões com base em dados, utilizando relatórios automatizados, análises com IA e insights preditivos.

E com a integração entre CAFM, EAM, sensores IoT e sistemas ERP, o gestor tem uma visão completa da operação, com impacto direto nos resultados do negócio.

5. Uso inteligente dos espaços

A má gestão de espaços representa desperdício de recursos e aumento de custos. Com o CAFM, as empresas passam a acompanhar a ocupação dos ambientes em tempo real, otimizando o layout e aproveitando melhor cada metro quadrado.

No escritório, no armazém ou na planta industrial, o CAFM ajuda a redesenhar os espaços de forma mais funcional, garantindo eficiência no uso dos recursos. Ambientes corporativos com modelo híbrido, por exemplo, utilizam o sistema para agendar estações de trabalho e salas de reunião, evitando superlotação e garantindo organização.

Na indústria e na logística, o planejamento inteligente de espaços impacta diretamente o armazenamento de inventário, os fluxos operacionais e a conformidade com normas de segurança.

6. Benefícios ambientais

A sustentabilidade já é prioridade em muitos setores, e o CAFM tem papel decisivo nesse cenário.

A partir do monitoramento de consumo de energia, uso de água e emissões, o sistema permite que as empresas acompanhem indicadores ambientais e reduzam o impacto da operação. É possível também ajustar configurações de HVAC, controlar iluminação e gerir o uso de equipamentos com foco em eficiência, sempre mantendo boas condições de trabalho.

Com a automação da gestão energética, a operação passa a seguir cronogramas inteligentes, ligando sistemas apenas quando necessário, cortando desperdícios e reduzindo custos.

Além disso, o CAFM auxilia no controle de iniciativas de descarte e reciclagem, como materiais perigosos, resíduos industriais e certificações ambientais. Para empresas que buscam zerar emissões ou cumprir regulamentações, o sistema fornece os dados e automações que tornam essas metas viáveis.

7. Decisões baseadas em dados

Um dos maiores diferenciais do CAFM é sua capacidade de centralizar e analisar dados da operação. Em vez de confiar em registros manuais ou sistemas isolados, as empresas têm acesso a métricas em tempo real, históricos de performance e análises preditivas.

Essa abordagem orientada por dados elimina achismos e permite decisões mais inteligentes sobre manutenção, uso dos espaços e consumo energético. Com a integração aos sensores IoT e outros sistemas corporativos, o CAFM oferece uma visão completa da operação.

Gestores podem acompanhar padrões de ocupação, desgaste dos equipamentos e tempo de execução das ordens, o que facilita a tomada de decisão e evita interrupções.

E com esses insights gerados por IA, é possível prever necessidades futuras, planejar orçamentos com mais precisão e garantir uma operação cada vez mais eficiente.

8. Gestão de Ordens de Manutenção

Para garantir eficiência operacional, é essencial contar com um sistema de manutenção bem estruturado e o CAFM atua justamente para automatizar e simplificar essa gestão.

Do agendamento preventivo ao acompanhamento em tempo real das ordens de serviço, o sistema organiza todo o fluxo de trabalho, garantindo que reparos críticos e inspeções de rotina sejam concluídos no tempo certo.

A equipe de manutenção recebe alertas automáticos sempre que um ativo exige intervenção. As ordens podem ser priorizadas com base na criticidade, garantindo que falhas de alto risco sejam resolvidas primeiro, enquanto atividades de rotina seguem um plano de manutenção otimizado.

Além disso, o CAFM permite rastrear cada tarefa em detalhe, promovendo mais controle, responsabilização e ajudando os gestores a avaliar desempenho, custos e alocação de recursos.

9. Automação e Internet das Coisas (IoT)

À medida que as instalações se tornam mais conectadas, o CAFM se integra com tecnologias de automação e IoT para criar ambientes inteligentes e autossustentáveis.

Sensores IoT capturam dados em tempo real de sistemas prediais, máquinas e variáveis ambientais, e essas informações alimentam o CAFM, que automatiza decisões operacionais.

Por exemplo, sensores podem detectar consumo de energia fora do padrão e ajustar automaticamente o sistema de climatização. Sensores de movimento ativam luzes e sistemas de segurança, melhorando a eficiência energética e a segurança, sem intervenção humana.

Com manutenção preditiva baseada em IA e machine learning, o sistema identifica falhas antes que elas aconteçam, enviando alertas automáticos e evitando problemas mais graves.

Isso contribui para instalações mais eficientes, com menos necessidade de supervisão manual e capacidade de antecipar falhas, gerando economia a longo prazo e aumento de performance.

10. Relatórios Inteligentes

Relatórios precisos são fundamentais para qualquer operação e o CAFM entrega dashboards completos, personalizáveis e orientados por dados, que elevam o nível de transparência, conformidade e controle de performance.

É possível gerar relatórios sobre consumo de energia, desempenho dos ativos, uso dos espaços e custos de manutenção, sempre com base em dados atualizados e confiáveis.

A conformidade com normas técnicas e ambientais se torna mais simples com trilhas de auditoria automatizadas e documentação organizada. O CAFM ajuda a garantir o cumprimento de protocolos de segurança, legislações e requisitos regulatórios, reduzindo riscos de penalidades.

Esses relatórios também podem ser ajustados de acordo com o público: desde diretores até responsáveis por sustentabilidade e gestores de manutenção.

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CAFM vs. CMMS: Entenda as Diferenças

CAFM e CMMS são duas tecnologias essenciais na gestão moderna de instalações. Apesar de parecerem similares à primeira vista, suas finalidades, escopos e aplicações são bastante distintas.

Ambos otimizam a operação e melhoram a eficiência da manutenção, mas entender suas diferenças é fundamental para escolher a solução certa para sua operação:

Escopo e Objetivo

A principal diferença entre os dois está no escopo.

O CAFM é uma plataforma mais ampla, voltada para a gestão completa das instalações. Ele abrange rastreamento de ativos, uso de espaços, consumo de energia, conformidade e planejamento operacional como um todo.

Seu foco é oferecer uma visão estratégica e integrada da operação, reunindo múltiplas funções da infraestrutura em um só sistema.

Já o CMMS tem foco específico em gestão da manutenção. Ele automatiza ordens de serviço, agenda manutenções preventivas, controla inventários de peças e mantém o histórico de reparos.

É a ferramenta ideal para garantir a confiabilidade dos ativos e manter equipamentos sempre disponíveis e operacionais.

Gestão de Instalações vs. Gestão de Manutenção

Enquanto o CAFM ajuda empresas a administrar todo o ecossistema da instalação — incluindo layout de ambientes, consumo energético, contratos de locação, segurança e sustentabilidade —, o CMMS é voltado à rotina técnica de manutenção.

O CAFM integra planejamento imobiliário, controle de custos operacionais e acompanhamento de conformidade regulatória. Ele é ideal para organizações que precisam gerenciar diversos aspectos físicos da operação em um mesmo ambiente digital.

Já o CMMS é centrado nas equipes de manutenção. Ele organiza solicitações de serviço, cronogramas de reparo e controle de estoque de peças, tudo para garantir que os ativos críticos da planta estejam sempre em funcionamento.

Rastreamento de Ativos e Uso de Espaço

Ambas as ferramentas rastreiam ativos, mas com abordagens diferentes.

O CAFM acompanha o uso de ativos em toda a instalação. Ele mostra onde cada ativo está, como está sendo utilizado e qual o impacto disso na operação como um todo. Também se conecta com sensores IoT para monitoramento em tempo real, otimizando o planejamento de espaço e a alocação de recursos.

Por outro lado, o CMMS se concentra em ativos relacionados à manutenção, como máquinas, equipamentos industriais, HVACs e sistemas produtivos. O sistema mantém o histórico completo de inspeções, falhas e trocas de componentes, permitindo que as equipes prolonguem a vida útil dos ativos e evitem paradas inesperadas.

Manutenção Preventiva e Gestão de Ordens

O CMMS é a tecnologia ideal para gerenciar tarefas de manutenção com precisão e eficiência. Ele automatiza cronogramas de manutenção preventiva, envia alertas para os técnicos sobre serviços programados e mantém o histórico completo de manutenção de cada ativo.

Em setores em que qualquer tempo de máquina parada é sinônimo de prejuízo (como manufatura, logística e saúde) o CMMS é indispensável para controlar custos, aumentar a disponibilidade e garantir a continuidade operacional.

Já o CAFM pode até incluir recursos de planejamento de manutenção, mas seu foco está mais voltado à gestão global das instalações. Ele integra a manutenção a uma estratégia mais ampla, equilibrando o ciclo de vida dos ativos, a ocupação dos espaços e o controle de despesas.

Ou seja, enquanto o CMMS prioriza a execução da manutenção, o CAFM enxerga o tema dentro de um contexto mais abrangente, mas com menos profundidade técnica.

Conformidade e Relatórios

Tanto o CAFM quanto o CMMS ajudam as organizações a atenderem às exigências de conformidade, mas com abordagens distintas.

O CAFM cobre frentes mais amplas: segurança predial, ergonomia, sustentabilidade, contratos de locação e normas ambientais. É usado para manter a conformidade com diretrizes de HSE (Saúde, Segurança e Meio Ambiente) e relatórios de eficiência energética.

Por outro lado, o CMMS é orientado especificamente à conformidade da manutenção. Ele garante que ativos e processos atendam aos padrões regulatórios e operacionais, como inspeções periódicas, certificações de segurança e rastreabilidade de intervenções.

Em setores regulados como farmacêutico, alimentício e hospitalar, isso não é apenas uma vantagem, mas um requisito essencial. O CMMS garante aderência a normas como OSHA, ISO 55000 e códigos da NFPA, sendo a solução certa para manter a rastreabilidade e a segurança operacional.

Integração com Outros Sistemas

Ambos os sistemas se integram com plataformas como EAM, IoT e ERP, mas com objetivos diferentes.

O CAFM se conecta a:

  • Softwares de gestão imobiliária (para contratos e locações)
  • Sensores de automação predial (IoT)
  • Sistemas de gestão energética
  • Ferramentas de planejamento de espaço

Já o CMMS se integra diretamente com a operação:

  • Sistemas SCADA e PLCs para monitoramento automático
  • Softwares de inventário e peças de reposição
  • Aplicativos móveis para manutenção em campo
  • Sistemas de monitoramento de condição e manutenção preditiva

Enquanto o CAFM busca ampliar a eficiência geral da infraestrutura, o CMMS atua diretamente na confiabilidade operacional, integrando os dados de chão de fábrica e traduzindo tudo isso em ações práticas de manutenção.

CMMS e CAFM Devem Ser Usados Juntos?

Sim. Embora tenham objetivos diferentes, CMMS e CAFM se complementam dentro de uma estratégia robusta de gestão de instalações.

O CMMS garante que a manutenção aconteça como precisa acontecer: preventiva, preditiva e com total rastreabilidade. Já o CAFM oferece uma visão mais estratégica, abrangendo uso dos espaços, consumo de energia e planejamento de longo prazo.

Ao integrar as duas soluções, a empresa ganha controle total sobre sua infraestrutura: do bom funcionamento dos ativos à eficiência global das instalações.

As equipes de manutenção passam a atuar com base em dados reais dos equipamentos, enquanto os gestores de indústrias alinham as estratégias de manutenção aos objetivos da operação.

Mas vale reforçar: o CMMS é a espinha dorsal da operação confiável. É ele quem garante disponibilidade, rastreabilidade e controle técnico sobre os ativos. Sem ele, não existe otimização real.

CAFM vs. EAM vs. IWMS: Quais são as Diferenças?

CAFM, EAM e IWMS são três soluções distintas, mas complementares, voltadas para a gestão de instalações, ativos e operações.

Apesar de apresentarem funcionalidades sobrepostas, cada uma tem um foco específico e atende a diferentes perfis de operação.

CAFM, como já sabemos, tem como foco a operação das instalações como um todo, ajudando a gerenciar o uso de espaços, agendar manutenções, controlar conformidade e acompanhar consumo energético.

É uma ferramenta estratégica voltada à otimização da infraestrutura física e do ambiente de trabalho, oferecendo uma visão ampla da performance das instalações.

EAM (Enterprise Asset Management), por sua vez, é centrado na gestão do ciclo de vida dos ativos físicos, da aquisição ao descarte. Traduzido como Gestão de Ativos Empresariais, seu objetivo é garantir o melhor desempenho possível com o menor custo ao longo do tempo.

É uma tecnologia comum em ambientes industriais e de infraestrutura pesada, onde a confiabilidade e a continuidade operacional são inegociáveis.

Já o IWMS (Integrated Workplace Management System) é o mais abrangente dos três. Chamado em português de Sistema Integrado de Gerenciamento do Local de Trabalho, ele combina recursos de CAFM, EAM e gestão imobiliária, sendo ideal para grandes corporações que precisam administrar portfólios de imóveis, sustentabilidade, contratos e fluxos de trabalho internos.

Em resumo:

  • CAFM = Gestão completa da infraestrutura física
  • EAM = Otimização do ciclo de vida dos ativos
  • IWMS = Gestão corporativa integrada (espaço, pessoas e imóveis)

Na prática, muitas organizações combinam essas soluções para alcançar visibilidade total da operação, tomar decisões mais estratégicas e reduzir custos no longo prazo.

O Futuro do CAFM

Automação, IA e análises preditivas estão moldando o futuro da gestão de indústrias. Com o avanço de decisões orientadas por dados, cresce a demanda por sistemas mais inteligentes e conectados.

Soluções tradicionais, baseadas em registros manuais e manutenção reativa, já não acompanham a complexidade das operações modernas.

O futuro do CAFM está na conectividade em tempo real, nos insights acionáveis e na capacidade de se integrar à dinâmica da operação. O que se espera é um sistema que identifique falhas antes que elas ocorram, otimize o consumo de energia e automatize tarefas sem intervenção humana.

Ou seja, o CAFM deixará de apenas "gerenciar ativos e espaços" para incorporar inteligência operacional em cada etapa da rotina.

No entanto, para muitas indústrias, o CAFM por si só não fecha o ciclo, principalmente quando o objetivo é garantir confiabilidade de máquinas, reduzir downtime e otimizar a manutenção.

É aí que entra o CMMS.

Com um foco operacional e técnico mais profundo, o CMMS é a ferramenta que mantém os ativos funcionando, o chão de fábrica em movimento e os indicadores sob controle. Ele vai além do planejamento: atua na raiz da operação industrial.

Enquanto o CAFM oferece uma visão estratégica do todo, o CMMS da Tractian entrega ação prática, preditiva e inteligente no nível mais crítico: a manutenção industrial

Como o CMMS da Tractian muda tudo

Enquanto o CAFM oferece uma visão estratégica e abrangente das operações, é o CMMS que garante a confiabilidade da base operacional: as máquinas, os equipamentos e os ativos críticos que mantêm tudo funcionando.

E um CMMS moderno vai muito além do controle de ordens de serviço. Ele integra monitoramento em tempo real, manutenção preditiva com IA e fluxos automatizados, transformando a rotina das equipes e aumentando a eficiência da operação como um todo.

A Tractian desenvolveu um software de gestão de ativos projetado justamente para acompanhar o ritmo acelerado da indústria. Com ele, você une tecnologia de ponta, insights inteligentes e um sistema que fala a língua da sua manutenção, desde o chão de fábrica até a estratégia da planta.

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