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Ordem de Serviço na Manutenção: Guia Completo [2024] + Modelo

Tempo de leitura: 6 min

Você já deve ter ouvido o termo Ordem de Serviço no meio industrial alguma vez na vida, certo? Mas você sabe como elas funcionam? 

As Ordens de Serviço (OS) na manutenção nada mais são do que um documento que formaliza o trabalho prestado por uma equipe. 

Esse recurso é fundamental para organizar os processos do negócio, garantindo melhores resultados tanto para a empresa quanto para os colaboradores.

Sendo assim, é importante entender como elas funcionam e como podem influenciar o setor de manutenção – e é exatamente isso o que a vamos te explicar neste guia completo. Boa leitura!

O que é uma Ordem de Serviço? 

É por meio da OS que há uma formalização dos serviços prestados pela equipe de manutenção. Nesse documento é feito um pedido para verificação de inspeção de alguma peça, componente ou equipamento. 

Nela são registradas informações detalhadas sobre a tarefa a ser realizada, os materiais, as ferramentas, os responsáveis, equipamentos que serão utilizadas para a execução do trabalho. 

Imagine uma situação hipotética na qual é necessário trocar o rolamento de um mancal. Nesse caso, pode-se criar uma OS pontuando o problema, o preço do reparo, a prioridade e o técnico mais adequado para a atividade. Tudo isso indicado de forma objetiva em um único documento.

Uma OS é considerada um guia indispensável para o funcionamento adequado do setor da manutenção, bem como um registro histórico sobre as ocorrências, por isso é importante que seu preenchimento seja correto.  

Quando são preenchidas manualmente, elas acabam parando entre os setores ou devido ao grande acúmulo de papéis. Esse tipo de atraso impacta tanto a produção da indústria quanto sua gestão, por conta da perda de informações e da própria OS. 

Imagine o seguinte cenário em que no início da semana, o técnico pega suas Ordens de Serviço impressas, executa o trabalho e faz suas anotações de maneira global, sem detalhes sobre a atividade, equipamento ou componente. 

Ao terminar, o técnico devolve as folhas para o planejador para que essas atividades sejam alimentadas em algum ERP (Enterprise Resource Planning)  ou planilha, para avaliação do que foi feito.  

Mas, imagine tudo isso em um time grande, onde é necessário acompanhar qual a próxima manutenção e garantir que seja executada no prazo estabelecido. 

O planejador, por sua vez, precisará acompanhar todo esse processo, além de saber quais máquinas precisarão de inspeção, ele precisará também distribuir OS para o time e garantir a sustentabilidade da operação da produção na fábrica.  

Já os gestores, precisam garantir a disponibilidade dos equipamentos. Para isso, é necessário informações detalhadas nas Ordens de Serviço, para que elas o ajudem na melhor tomada de decisão e na condução do setor. 

As OS para serem realizadas precisam ser programadas pelo PCM ou supervisor e, muitas vezes, sincronizadas com as paradas do time de produção. 

Confira o guia definitivo do PCM (Planejamento e Controle de Manutenção)

Por isso,  é fundamental que ela seja bem estruturada, com informações detalhadas sobre o serviço a ser realizado, quais componentes são necessários a verificação, além do material a ser usado. 

Como é uma Ordem de Serviço em papel? 

A grande finalidade de uma OS é orientar o trabalho, tanto em relação às expectativas do gestor quanto ao que se espera da equipe envolvida. Com o auxílio do recurso é possível controlar a produtividade, a mão de obra e os materiais empregados na prestação de um serviço. 

Sabendo disso, entende-se que a OS funciona como uma requisição e uma autorização do profissional responsável para que a empresa efetue a tarefa de que precisa.

Existem diversos tipos de OS na manutenção, que podem variar de forma significativa de acordo com o segmento em que estão sendo direcionadas. No entanto, há alguns padrões a serem seguidos que, juntos, configuram uma espécie de “modelo Ordem de Serviço”. São eles:

  • Dados do solicitante (colaborador);
  • Data de emissão;
  • Número do documento (para distinguir cada OS e simplificar a organização) – ex: BC#32408;
  • Valores (unitário e total) e custos;
  • Assinaturas com especificação de cargo (do solicitante, do executante e do técnico de segurança do trabalho);
  • Descritivo detalhado dos processos com todas as informações a serem realizados;
  • Informação dos equipamentos, mão de obra e procedimentos recomendados para serem utilizados no serviço;
  • Termo de responsabilidade (definindo as obrigações de cada parte envolvida);
  • Revisão da OS (campo destinado a manter a OS sempre atualizada);
  • Risco de operação (é crucial que os gestores conheçam estes riscos e busquem minimizá-los);
  • Equipamentos de proteção individual obrigatórios para a realização do trabalho;
  • Medidas preventivas (de acordo com as normas de segurança do trabalho);
  • Capacitações e habilidades que são requisitadas para a realização de cada tarefa.
Exemplo de uma Ordem de Serviço em papel utilizada na indústria

Modelo Ordem de Serviço

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Automação das Ordens de Serviço

No modo tradicional, as Ordens de Serviço em papel podem ser esquecidas, gerar acúmulo de atrasos, entre outros problemas. Por conta disso, uma alternativa que surge é sua automatização, assim elas garantem não só uma automatização do processo, mas como melhores resultados para a empresa. 

Atualmente, existem softwares e plataformas que disponibilizam o serviço de automatização das OS – como é o caso do TracOS™ da TRACTIAN.

Nessa ferramenta há uma combinação do monitoramento online e gestão de ativos, sendo possível centralizar processos, criar, acessar e acompanhar Ordens de Serviço digitalmente. 

Isso garante não só mais agilidade e produtividade na indústria, como também melhora gestão, controle de orçamento, tempo de resposta entre os setores e reduz gargalos de produção. 

Pelo TracOS™, uma OS pode ser criada automaticamente quando o ativo estiver perto de bater as 20.000 horas, ou seja, próximo do momento de troca.  

Automação da Ordem de Serviço da TRACTIAN

Ao usar o software da TRACTIAN as rasuras, o acúmulo de papéis e a possibilidade de perder informações importantes ficam para trás. Todo o processo de automação das ordens de serviço é simples e intuitivo. 

Com ele é possível saber qual o momento certo de trocar peças e componentes. Além disso, há possibilidade de acompanhar o andamento da OS por meio da leitura por QR Code de um ativo cadastrado no sistema.  

TracOS, software de gestão de manutenção e leitura de QR Code

Quer saber como utilizar a melhor forma de OS? Agende uma demonstração e tire suas dúvidas com um de nossos especialistas. 

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Sobre o autor:

Foto do Autor

Lucas Dombroysk

Administrador formado pela FIAP, com mais de uma década de vivência na indústria metalúrgica. É Sales Account Executive na TRACTIAN e especialista em otimizar processos por meio da tecnologia.

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