Pare e pense: como o seu negócio lida com o maquinário? Sua empresa aproveita (e maximiza) seu valor e o retorno ou acaba sempre com mais prejuízos? Essas respostas estão diretamente ligadas à gestão de manutenção.
Encontrar uma forma de equilibrar — e melhorar — a eficiência técnica e a financeira é uma meta um tanto quanto importante, não acha? É aí que a gestão de manutenção industrial entra em cena (e todo o esforço por trás da gestão de ativos e seu papel na prevenção de falhas).
Enquanto muitos gestores de produção e chão de fábrica quebram a cabeça para entender como maximizar a produtividade e reduzir custos, outros enxergam nos ativos em sua frente a oportunidade de fazer isso acontecer.
Como? Com ações estratégicas que evitam paradas na produção e consequentes gastos com manutenção.
Neste artigo, queremos abordar esse tema, bem como ir ainda mais longe. Vamos além do básico para explicar o que é gestão de manutenção e sua importância para a indústria.
E claro, queremos mostrar como a tecnologia pode ajudar seu negócio a desbancar alguns dos desafios que a gestão de ativos apresenta.
Vamos lá? Continue a leitura com a TRACTIAN!
A gestão da manutenção é o processo que envolve o monitoramento das condições de funcionamento de máquinas, equipamentos e ferramentas parte do processo produtivo de um negócio.
Sua missão é simples: garantir disponibilidade e confiabilidade das máquinas, aplicando as melhores técnicas pelo custo mais baixo possível.
Na prática, falamos do gerenciamento das atividades relacionadas aos reparos e substituições das máquinas, ou esforços para evitá-los.
Pode parecer paradoxal, mas o objetivo é administrar a manutenção para prevenir que haja a necessidade de mais manutenção, entendeu?
Quando esse trabalho é bem feito, com planejamento atinado e execução afiada, é possível extrair o máximo de um ativo corporativo, evitando falhas não planejadas ou paradas emergenciais.
Antes de mergulhar no quesito prático, vale dar um passo atrás e entender onde o gerenciamento das práticas de manutenção se enquadra no organograma de um negócio.
A manutenção é um dos itens dentro do guarda-chuva da gestão de ativos:
Ou seja, a prática de gerenciar todo o ciclo de vida dos ativos, desde o momento da tomada da decisão de compra de uma nova máquina, até depois do descarte.
Segundo a ISO 55000, a gestão de ativos industriais compreende o equilíbrio entre custos, riscos, oportunidades e benefícios de desempenho.
Se o controle da manutenção coloca uma lupa sobre uma máquina ou equipamento no chão de fábrica, a gestão de ativos olha para o aspecto macro.
Sua função exige ainda mais responsabilidade: conduzir todos os ativos ao custo planejado durante todo o ciclo para que, ao final, forneça o máximo de valor possível e o descarte (ou a reforma ou mesmo substituição) aconteça adequadamente.
E aqui entra o papel estratégico essencial:
Antes mesmo da compra do ativo, é necessário avaliar necessidades, custos e impactos de determinado investimento, bem como o papel do ativo dentro daquela operação — levando em conta todo o ciclo de vida.
É importante também considerar oportunidades e riscos, performance e processo de depreciação do equipamento, intervalos de substituições, ciclo de utilização, processo de compra e venda de novas máquinas.
Tudo isso faz parte da boa gestão de ativos.
Agora, a gestão de manutenção não envolve somente um simples pensamento (“como reduzir as falhas nas máquinas?”). É claro, esse é um fator essencial, mas tudo depende das abordagens que seu negócio toma.
Existem várias maneiras de encarar o tema — diferentes tipos de manutenção, como:
Sua empresa não precisa se comprometer apenas com uma abordagem — essa é uma decisão que muitos gestores de chão de fábrica acabam tomando.
O essencial é compreender como as falhas se manifestam para então decidir como sua empresa irá combatê-las: se antes de ocorrerem, se apenas depois (ou mesmo uma junção das duas filosofias).
Quer otimizar os custos de manutenção com uso da tecnologia? Entenda como os sensores da TRACTIAN podem ajudar seu negócio:
Nem toda falha é emergencial, causa uma parada não-planejada e exige uma abordagem corretiva reativa. Existe uma cronologia que vai desde o surgimento de uma falha até o momento de ruptura: o estado de quebra.
Quer um exemplo?
Pense em uma bomba centrífuga utilizada em uma indústria de mineração. Um sintoma importante de um possível problema é a alta vibração da bomba.
Mas, para determinar a causa, é necessário a realização de uma investigação (por meio de um constante monitoramento) e por fim, um diagnóstico.
Para evitar a causa final, a gestão de ativos se torna uma aliada importante, já que prediz esses sintomas — por meio de monitoramento constante e uso de dados analíticos — e o resolve antes de resultar na quebra.
Você já conheceu um pouco da teoria, agora é hora da prática. Afinal, por onde começar?
O primeiro passo é definir seu planejamento de manutenção. O objetivo principal é prevenir a deterioração de desempenho dos ativos em uso, gerenciar os riscos de falhas e garantir a disponibilidade do equipamento.
Vamos por etapas?
Na primeira parte do cronograma de manutenção, são definidos padrões e especificações, como:
Um ponto de partida importante é definir o nível de criticidade dos ativos de acordo com as funções que ele desempenha dentro da cadeia produtiva — já explicamos mais sobre a análise de criticidade em um post exclusivo, separe um tempinho para ler depois desse.
Com isso, é possível ter uma visão geral que facilitará a definição da melhor estratégia de manutenção a ser adotada.
Uma dica é aproveitar o método ABC.
Esse é um recurso muito bem estruturado, que tem como objetivo classificar o grau de importância dos ativos a partir dos seguintes critérios:
E quando você analisa a tabela, o que pode concluir? Vamos explicar em detalhes:
E como fazer isso? Vamos te apresentar dois métodos:
Pense assim: para entender o risco que cada máquina traz para sua produção, a gente olha para dois pontos — quão provável é que algo dê errado, e o quão ruim seria se isso acontecesse.
Para não complicar, focamos no pior cenário possível para cada equipamento. Dessa forma, damos a cada potencial problema um número que mostra sua urgência (chamamos isso de Número de Prioridade de Risco, ou RPN).
Se esse número for baixo, significa que podemos relaxar um pouco; se for alto, é hora de agir.
Aqui, a ideia é diferente. Não estamos só classificando os riscos, estamos tentando entender melhor cada um deles.
Com o FMECA, a gente olha para todas as maneiras possíveis de algo dar errado, quão frequentemente isso pode acontecer, e o impacto que teria.
Também pensamos sobre quão fácil é perceber que algo vai dar errado antes de realmente acontecer.
E, claro, a gente pode ajustar essa análise com outras informações úteis, como quanto a máquina é usada, sua idade, quanto tempo leva para consertar, etc.
Esse método leva mais tempo e esforço, porque é bem detalhado.
Mas é esse detalhe que pode fazer toda a diferença para você, como gestor de manutenção, quando se trata de manter tudo funcionando sem surpresas desagradáveis.
Ambos os métodos têm seu valor, dependendo do que você precisa saber e de quanto tempo e recursos você tem disponível. Pense neles como duas ferramentas diferentes em sua caixa de utilitários de gestão.
Quando o assunto é gerenciar manutenção, já demos a letra: não se trata apenas de evitar paradas inesperadas ou de prolongar a vida útil dos equipamentos. Há múltiplos impactos associados, como:
Sim, gerenciar a estratégia e a prática da manutenção em seu negócio não é um passeio no parque. Existem vários desafios.
A boa notícia? A tecnologia ajuda a resolver a maioria deles. Aqui vão alguns exemplos:
O melhor EAM/CMMS do mercado, com maior custo-benefício, é a solução da TRACTIAN. Gestão total de seus ativos, centralização de dados e visão ampla de cada máquina do seu chão de fábrica. Agende uma demonstração:
É evidente que a gestão da manutenção é um pilar crucial na estrutura de qualquer indústria.
Não se trata apenas de um procedimento operacional, mas de uma estratégia essencial que engloba desde a prevenção de falhas até a otimização da vida útil dos ativos.
Com o panorama detalhado que fizemos neste artigo, fica claro que:
Na prática, a gestão de ativos e da manutenção é uma oportunidade e tanto de elevar o padrão de eficiência e produtividade, garantindo não apenas o sucesso operacional, mas também o sustentável e financeiro de longo prazo.
E no seu negócio, como anda o processo de adoção da gestão de manutenção?
Só precisamos de mais algumas informações: