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ICL aumenta OEE em 41%, elimina parada anual e recupera +400 toneladas de produção com monitoramento online

CASO DE ESTUDO

ICL aumenta OEE em 41%, elimina parada anual e recupera +400 toneladas de produção com monitoramento online

Com um portfólio que abrange soluções para segurança alimentar, agricultura e armazenamento de energia, a ICL é líder global na produção de sais de fosfato para aditivos alimentares.

Em sua planta de São José dos Campos (SP), a operação exige confiabilidade máxima. Cada parada impacta diretamente metas de produção, compliance e a cadeia de fornecimento de grandes marcas de alimentos.

Ao integrar o monitoramento online da Tractian, a ICL substituiu inspeções manuais e preventivas ineficazes por uma abordagem preditiva e contextualizada. 

O resultado: uma das duas paradas anuais da planta foi eliminada, e a produção cresceu em 400 toneladas.

“Foi a relação que a gente teve com a Tractian durante os meses depois que implantou, e aí a partir disso eu cheguei e falei: essa parada de 12 dias a gente não vai fazer. E aí a gente conseguiu tirar essa parada de 12 dias do nosso calendário e ganhar de 7 a 10 dias de produção.”
William Couto
William Couto
Coordenador de Manutenção

Desafios

Paradas desnecessárias e confiança limitada nos planos preventivos

Mesmo com um histórico de boas práticas, a planta ainda enfrentava paradas inesperadas em ativos críticos. O modelo baseado em tempo levava a desmontagens de ativos saudáveis e, em outros casos, a falhas internas que só eram descobertas tarde demais. A ausência de alinhamento entre o plano de manutenção e o comportamento real dos ativos comprometia a eficiência das equipes e a previsibilidade da operação.

“Antes, a gente tinha essa correria de estar abrindo equipamento, pegando a gente de surpresa. Hoje a gente está trabalhando mais assertivo. Está sobrando tempo para fazer melhorias.”
Eduardo Nesta
Eduardo Nesta
Mecânico De Manutenção

Cada intervenção, um novo risco sanitário

Toda vez que um equipamento era aberto, um novo processo de limpeza, sanitização e revalidação era acionado. Em uma indústria químico-alimentícia, isso impacta diretamente os custos operacionais e aumenta o risco de contaminação cruzada ou não conformidade. Reduzir intervenções se tornou essencial não apenas para proteger a eficiência, mas para manter a integridade do processo produtivo.

Preventivas que criavam mais risco do que evitavam

Intervenções com base exclusiva em tempo acabavam sendo realizadas mesmo durante ciclos estáveis de operação. Essa ação contrariava o entendimento técnico da curva da banheira: ao desmontar ativos durante sua fase de vida útil normal, a planta reabria o ciclo de risco, o que induzia falhas por erro humano, contaminação ou desalinhamento mecânico. O excesso de preventivas acabava aumentando o risco: mais desmontagens, mais retrabalho, mais chance de erro humano.

Falta de visibilidade e risco de falha catastrófica

A ausência de visibilidade em tempo real sobre o estado dos ativos representava um risco permanente. Antes do uso de sensores, a planta enfrentou uma parada de 30 dias por falha de lubrificação em um moinho, ativo central da produção. A falha foi identificada tarde demais, e a recuperação comprometeu todo o fluxo industrial.

“O moinho é uma história triste para nós no passado. A gente ficou 30 dias parado com esse moinho”. 
William Couto
William Couto
Coordenador de Manutenção

Solução

Rollout estratégico com foco em ativos críticos

A implantação da tecnologia de monitoramento preditivo da Tractian foi conduzida com foco técnico. A manutenção e a operação definiram, em conjunto, quais ativos seriam priorizados com base em impacto direto na segurança, produtividade e conformidade. O rollout inicial contemplou equipamentos como calcinador, moinhos, torres de secagem e exaustores.

Aumento da visibilidade e prevenção de falhas críticas

Com a visibilidade proporcionada pelos sensores, a equipe passou a monitorar de forma contínua o comportamento de ativos críticos. No moinho, alertas recorrentes de falha de lubrificação chamaram atenção do time técnico, que revisou o histórico e detectou inconsistências no plano de lubrificação. A investigação revelou inconsistências no plano de lubrificação, que foi então ajustado com base nos padrões reais de operação do ativo. O resultado foi a eliminação das reincidências e o restabelecimento da confiabilidade do equipamento.

“[No moinho] a gente observou muitos insights repetitivos de falha de lubrificação. Fizemos a revisão do nosso plano e hoje não temos mais esse tipo de falha.”
William Couto
William Couto
Coordenador de Manutenção

Alertas preditivos transformados em plano de ação

Cada insight relevante gera uma ordem de serviço priorizada, incorporada ao fluxo de planejamento. A manutenção passou a trabalhar com previsibilidade e coordenação com a produção. A comunicação entre áreas evoluiu de urgência para parceria.

“O sensor virou parte da rotina. A manutenção pede a parada, a produção já se organiza. Ganhamos agilidade e confiança mútua.”
Rafael Tomei
Rafael Tomei
Coordenador de Produção

Análise contextual com suporte da IA

A inteligência artificial foi ajustada com base no comportamento real da planta. O time passou a sinalizar quais alertas eram esperados, considerando variações normais de vibração entre diferentes produtos. A plataforma aprendeu com o processo e passou a operar com mais precisão e menos ruído.

“A gente conseguiu treinar o sensor através da inteligência artificial, passando o feedback dos insights de troca de material processado.”
William Couto
William Couto
Coordenador de Manutenção

Eliminação da parada anual

Após meses de monitoramento contínuo e histórico consolidado, a equipe decidiu eliminar uma das duas paradas anuais da planta, um procedimento tradicionalmente considerado “intocável”.

A decisão foi sustentada por dados, e resultou em um ganho de até 10 dias de produção e 400 toneladas adicionais ao ano, sem comprometer a segurança ou confiabilidade da operação.

“A gente conseguiu tirar essa parada de 12 dias do nosso calendário e ganhar de 7 a 10 dias de produção. A gente chega a quase 40 toneladas no dia, então se a gente falar 10 dias de ganho, é 400 toneladas a mais pra fazer produto.”
Rafael Tomei
Rafael Tomei
Coordenador de Produção

Resultados

  • Aumento de eficiência operacional em 41%: Indicadores de OEE nas áreas com sensores saltaram de 50% para até 91%.
  • +400 toneladas de produção anual: Com a eliminação da parada, a ICL aumentou a produtividade em uma das áreas mais relevantes da planta.
  • Fim das ligações de madrugada: Urgências noturnas deixaram de existir. A manutenção passou a operar com previsibilidade e planejamento, sem chamadas fora de hora.
  • Conformidade com altos padrões de segurança alimentícios: A rastreabilidade das manutenções fortaleceu a gestão de segurança alimentar.
“Hoje, trocamos dias não planejados por dias planejados, o que levou a manutenção para um novo patamar. E eu costumo comentar aqui: quando a manutenção sobe um patamar, a operação e a produção também sobem. Consequentemente, a companhia cresce.”
Daniel Arantes
Daniel Arantes
Coordenador de Produção

Próximos passos

Com resultados expressivos já consolidados, a ICL avança para a terceira fase de expansão dos sensores Tractian, ampliando o monitoramento para novas áreas estratégicas da planta.

O próximo passo é conectar os dados dos sensores ao CMMS, integrando ativos, ordens de serviço e análises em tempo real. A manutenção passa a operar com rastreabilidade e planejamento centralizado. O objetivo é preparar a planta para conquistar a certificação ISO 55001, voltada à gestão de ativos.

Para isso, a empresa aposta na consolidação de históricos de falha, rastreabilidade digital e na mobilidade técnica como pilares de um novo padrão de confiabilidade industrial. 

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