O que é confiabilidade: Guia Definitivo [2024]

Na rotina da indústria, é inviável checar cada ativo para saber se está funcionando corretamente. Para que isso não aconteça, é importante que o gestor de manutenção tenha equipamentos em que possa confiar. 

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Por isso, foi criado o conceito de confiabilidade na manutenção. Você já ouviu falar dele, certo? Mas sabe o que significa, para que serve e como calculá-lo?

Reunimos tudo sobre confiabilidade. Além disso, trouxemos dicas de como centrar sua manutenção nesse parâmetro e utilizar ferramentas inteligentes para manter seus ativos confiáveis. Boa leitura!

O que é confiabilidade?

Para que uma produção atinja todo seu potencial, é necessário poder confiar no bom funcionamento dos ativos. 

A confiabilidade nada mais é do que a probabilidade de um ativo desempenhar sua função durante um período, de acordo com as condições do projeto e andamento das operações da cadeia produtiva.

Esse cálculo é importante porque indica ao gestor de manutenção o quanto pode confiar naquele equipamento, assegurando-o de que a produção seguirá o fluxo esperado. Assim, é possível desenvolver um plano de manutenção mais assertivo.

Existem algumas fórmulas para obter confiabilidade. Apesar de serem diferentes, todas levam em consideração modos de falha que já aconteceram naquele equipamento. Por isso, é essencial manter um acompanhamento constante do maquinário, e garantir que seu controle terá dados exatos e atualizados.

Confiabilidade, Disponibilidade e Manutenibilidade: qual a diferença?

Outro ponto importante é diferenciar confiabilidade de disponibilidade e manutenibilidade. Os três andam juntos e compõem a sigla da Análise RAM, mas jamais devem ser entendidos como sinônimos.

A confiabilidade indica quanto podemos confiar no bom funcionamento do ativo, a disponibilidade é o que mostra se ele pode ser usado naquele momento e a manutenibilidade representa a facilidade com que podemos repará-lo após uma falha.

Calculando a confiabilidade da máquina


Ferramentas nos ajudam a chegar à taxa de confiabilidade. Entre elas, podemos destacar a FMEA, a FT  e o RBD.

Embora estes métodos sejam eficientes, o maior aliado para medir confiabilidade é o MTBF (Mean Time Between Failures). 

Conheça 8 indicadores indispensáveis para a gestão de manutenção

Traduzido como Tempo Médio Entre Falhas, esse indicador é fundamental para a manutenção. Permite calcular a média de horas, dias ou semanas do bom desempenho de um ativo entre falhas.Quanto maior for, maior a confiabilidade da máquina, pois demora mais tempo para apresentar falhas.

Caso queira saber a probabilidade do equipamento funcionar na próxima semana ou mês, é preciso definir o intervalo de tempo em que a máquina deve apresentar bom desempenho e calcular a taxa de falhas desse mesmo ativo. Ao juntar essas três informações, temos a fórmula da confiabilidade:

Assim, o gestor garante que a operação seguirá o fluxo esperado e que as entregas serão feitas dentro dos prazos estipulados.

Por que optar pela manutenção centrada na confiabilidade?

Você já deve ter ouvido falar de RCM (Reliability Centered Maintenance), certo?

Essa metodologia une dados e análises para selecionar uma estratégia de manutenção para cada ativo.

O que torna esse modelo um dos mais rentáveis é seu caráter cuidadoso e analítico, que reconhece a importância de antecipar falhas e evitar paradas inesperadas e corretivas emergenciais.

Assim é possível reduzir custos, prolongar vida útil das máquinas e otimizar trabalho da equipe. E tudo isso pode ser intensificado com ferramentas de manutenção preditiva.

Entenda tudo sobre manutenção preventiva

E como a tecnologia pode auxiliar?

Quando o objetivo é manutenção centrada na confiabilidade, a equipe precisa ter dados atualizados do maquinário – os quais podem ser coletados e analisados em tempo real por sistemas de monitoramento online.

Sensores como o Smart Trac, da TRACTIAN, identificam e registram as principais informações emitidas pelos ativos, e as utilizam para calcular automaticamente a confiabilidade e MTBF de cada máquina.

Aliados a um software de gestão de manutenção, como o CMMS TracOS™, entregam resultados precisos e confiáveis sobre o desempenho da operação.

Assim, os manutentores são liberados para se concentrar em tarefas mais importantes do que o preenchimento manual de planilhas – e a confiabilidade do maquinário só aumenta.

Pelo acompanhamento contínuo, os sensores captam o menor sinal de falha e enviam os dados à plataforma de monitoramento online, que os analisa. A equipe de manutenção visualiza condições reais de seus ativos e tira conclusões com base nos diagnósticos e insights precisos enviados pelo software. 

Ao se colocar à frente da falha, é importante monitorar máquinas com a ajuda da inteligência artificial para reduz os custos com manutenção, elimina as quebras e paradas inesperadas e aumenta a lucratividade e a competitividade da empresa.

Só depende de você

Se seus ativos não estão com o índice de confiabilidade ideal, o problema está na gestão. A taxa de confiabilidade é sempre proporcional à eficiência e inteligência do plano de manutenção.

Quanto mais o gestor se apoia na tecnologia e atividades de prevenção estrategicamente definidas, maior é a confiança que pode depositar nos equipamentos.

O primeiro passo para elevar a confiabilidade do maquinário e impulsionar a produção e a lucratividade da empresa é priorizar a manutenção preditiva no plano e monitoramento online. 

Ao substituir planilhas e registros manuais por ferramentas baseadas em inteligência artificial e ciência de dados, você garante resultados excelentes à medida que antecipa as falhas e melhora o uptime de seus ativos.

Quer um exemplo? Veja como a Altona, referência em fundição e usinagem, aumentou a confiabilidade com o monitoramento online da TRACTIAN. Faça como a Altona e centenas de outras empresas, e transforme sua gestão de manutenção tradicional em uma mais lucrativa e otimizada.

Para isso, entre em contato com a equipe de especialistas da TRACTIAN e agende uma demonstração.

Alex Vedan

Alex Vedan

Diretor

Industrial Designer pela UNESP. Especialista em projeto de produto com ênfase em tecnologia de fabricação digital, inovação e gestão. Contribuindo na criação de conteúdos relevantes para a indústria. É Sócio e Diretor de Marketing na TRACTIAN.

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