Independentemente de há quanto tempo você trabalha na área da manutenção, com certeza já ouviu falar diversas vezes sobre a confiabilidade das máquinas. Mas será que sua equipe sabe mesmo o que significa esse conceito, para que serve e como calculá-lo?
O Guia Definitivo a seguir reúne tudo o que você precisa saber sobre confiabilidade na manutenção. Mais do que isso, traz também dicas de como centrar sua manutenção nesse parâmetro e utilizar ferramentas inteligentes para manter seus ativos sempre confiáveis. Boa leitura!
Começando do começo, podemos entender a confiabilidade como a probabilidade de um ativo desempenhar sua função – especificada pelo projeto e de acordo com as condições da operação – durante um determinado período. Essa é a definição estabelecida pela NBR-5462, da Associação Brasileira de Normas Técnicas.
O cálculo dessa probabilidade é importante justamente porque indica ao gestor de manutenção o quanto ele pode confiar naquele equipamento, assegurando-o (ou não) de que a produção seguirá o fluxo esperado. Para chegar a esse resultado, existem algumas fórmulas que, apesar de distintas, apresentam um ponto comum: visando calcular a confiabilidade, levam em consideração as falhas que já aconteceram naquele equipamento. Daí a importância de contar com um acompanhamento constante do maquinário no plano de manutenção, estratégia que garante dados sempre exatos e atualizados.
Outro ponto importante, antes de partir para o próximo tópico, é saber diferenciar confiabilidade de disponibilidade e manutenibilidade. Os três conceitos andam sempre juntos e compõem a sigla da Análise RAM, mas jamais devem ser entendidos como sinônimos. Basicamente, enquanto a confiabilidade indica o quanto podemos confiar no bom funcionamento do ativo, a disponibilidade mostra se ele pode ser usado naquele momento e a manutenibilidade representa a facilidade com que podemos reparar o equipamento e devolvê-lo à sua função após uma falha.
Mencionamos acima que existem algumas ferramentas que nos ajudam a chegar à taxa de confiabilidade de um ativo. Entre elas, podemos destacar a FMEA (Failure Modes and Effects Analysis), a FT (Árvore de Falhas) e o RBD (Diagrama de Blocos de Confiabilidade).
Mas, embora as análises listadas sejam muito eficientes, o maior aliado do gestor na hora de medir a confiabilidade do equipamento é, sem dúvidas, o MTBF (Mean Time Between Failures).
Traduzido para o português como Tempo Médio Entre Falhas, trata-se de um dos indicadores mais importantes para a manutenção, uma vez que nos permite calcular a média de horas, dias ou semanas do bom desempenho de um ativo entre falhas, com base no tempo durante o qual ele estava operando. Quanto maior for o valor do MTBF, maior é a confiabilidade da máquina, já que ela está demorando mais tempo para falhar.
Mas, caso o gestor queira saber com precisão a probabilidade de determinado equipamento funcionar perfeitamente na próxima semana ou no próximo mês, não basta considerar apenas o resultado do MTBF. Além dele, é preciso definir exatamente o intervalo de tempo em que se quer que a máquina apresente bom desempenho e calcular a taxa de falhas desse mesmo ativo. Ao juntar essas três informações, tem-se a fórmula da confiabilidade:
Por meio desse cálculo, é possível saber a probabilidade de um motor elétrico fundamental à produção funcionar conforme o esperado pelos próximos 30 dias, por exemplo. Dessa forma, o gestor garante que a operação seguirá o fluxo esperado e que as entregas serão feitas dentro dos prazos estipulados.
No entanto, para que isso seja de fato possível, a equipe precisa ter sempre ao seu alcance os dados atualizados e exatos do maquinário – os quais são coletados e analisados em tempo real por softwares de monitoramento online.
Soluções como a TRACTIAN não apenas escutam e registram as principais informações emitidas por seus ativos como também as utilizam para calcular automaticamente a confiabilidade e o MTBF de cada máquina, entregando ao gestor resultados precisos e confiáveis sobre o desempenho da operação. Assim, os manutentores são liberados para se concentrar em tarefas mais importantes do que o preenchimento manual de planilhas – e a confiabilidade do maquinário só aumenta.
Você já deve ter ouvido falar de RCM (Reliability Centered Maintenance) ou MCC (Manutenção Centrada na Confiabilidade), certo? Desenvolvida pelo exército americano para aumentar o uptime dos equipamentos militares de uma forma acessível e eficiente, essa metodologia utiliza dados e análises para selecionar uma estratégia de manutenção apropriada para cada ativo.
Quer saber mais sobre o processo de MCC e técnicas para colocá-lo em prática? Confira este artigo da TRACTIAN.
O que torna esse modelo de manutenção um dos mais rentáveis que existem é justamente seu caráter cuidadoso e analítico, que reconhece a importância de antecipar as falhas e evitar as paradas inesperadas e correções emergenciais. O gestor que centra seu plano de manutenção na confiabilidade consegue reduzir os custos, prolongar a vida útil das máquinas e otimizar o trabalho da equipe – vantagens que podem ser intensificadas pela adoção de ferramentas de manutenção preditiva.
Já dissemos anteriormente que softwares de monitoramento online calculam automaticamente e com exatidão o MTBF e a confiabilidade dos ativos, indicadores fundamentais para a boa gestão de manutenção.
Mas não é só isso: ao acompanhar os equipamentos 24/7, ouvindo tudo o que eles têm a dizer (sintomas que não seriam captados a tempo pela percepção humana), essas tecnologias reúnem em plataformas intuitivas todas as informações emitidas pelo maquinário, assim como suas análises.
Assim, permitem que o gestor e a equipe de manutenção visualizem as condições reais de seus ativos e tirem suas próprias conclusões com base nos diagnósticos e insights precisos enviados pelo software.
Saiba mais sobre os benefícios de utilizar a tecnologia na gestão de ativos.
Ao se colocar à frente da falha e monitorar as máquinas com a ajuda da inteligência artificial, você potencializa tanto a confiabilidade quanto a disponibilidade e a manutenibilidade dos itens da operação. Como consequência, tal estratégia reduz os custos com manutenção, elimina as quebras e paradas inesperadas e aumenta a lucratividade e a competitividade da empresa. Tudo isso com uma só ferramenta. Já imaginou?
Se seus ativos não estão com o índice de confiabilidade ideal, o problema não está neles, e sim na gestão. A taxa de confiabilidade é sempre proporcional à eficiência e à inteligência do plano de manutenção: quanto mais o gestor se apoia na tecnologia e em atividades de prevenção estrategicamente definidas, maior é a confiança que ele pode depositar nos equipamentos.
E o primeiro passo para elevar a confiabilidade do maquinário e impactar positivamente a produção e a lucratividade da empresa é, como você já sabe, a priorização da manutenção preditiva no plano e o uso de softwares de monitoramento online.
Ao substituir as planilhas e registros manuais por ferramentas baseadas em inteligência artificial e ciência de dados, você garante resultados excelentes à medida que antecipa as falhas e melhora o uptime de seus ativos. Faça como a equipe da Yara Fertilizantes e transforme sua gestão de manutenção tradicional em uma gestão 4.0, mais lucrativa e otimizada. E, é claro, para fazer essa mudança acontecer, conte com a TRACTIAN. Clique aqui e fale com um especialista.
Preencha abaixo o seu e-mail e descubra com o nosso especialista como reduzir esse custo!