Responsáveis pela produção de açúcar e álcool, as indústrias sucroalcooleiras são de extrema importância para economia brasileira. Uma boa gestão da manutenção e bom funcionamento das máquinas, portanto, são fundamentais para o crescimento dessas empresas.
A produção nas usinas sucroenergéticas precisa ser suficiente para atender toda a demanda nacional, além de permitir a exportação. E isso sem falar da característica sazonal dessas atividades. Por isso, a manutenção preventiva no período de entressafra é tão importante – permite que a produção no período da safra ocorra sem imprevistos.
No Brasil a produção da matéria prima, a cana-de-açúcar, ocorre durante todo o ano. A temporada de safra, que acontece nas regiões Norte e Nordeste no período oposto à safra das regiões Sul e Sudeste, possibilita a colheita de cana ao longo de todo o ano. Quando uma região entra na entressafra, a outra produz.
Como é o processo produtivo nas indústrias sucroalcooleiras?
Antes de se tornar açúcar e álcool, a cana-de-açúcar é colhida e picada, e processada em um desfibrador para facilitar a extração do caldo. A separação do bagaço ocorre nas moendas ou nos difusores, e é utilizado como combustível nas caldeiras das usinas para geração de energia.
O caldo passa por um tratamento de remoção de impurezas por peneiramento, centrifugação e tratamento químico.
Após o tratamento, o caldo vai para a produção de açúcar ou etanol. Na linha de produção do açúcar, o caldo recebe um tratamento adicional para inibir a formação de cor e ajustar o pH. Em seguida, a evaporação remove a maior parte da água e concentra o caldo. Na etapa de cozimento, o xarope é produzido e centrifugado, resultando no açúcar.
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Já no etanol, o caldo é purificado e esterilizado antes de passar pela fermentação, e os açúcares são transformados em álcool pelas leveduras. O vinho, produto da fermentação, é centrifugado e enviado para a destilaria, onde ocorre a separação entre água e álcool, formando o álcool hidratado, que é vendido em postos de abastecimento.
A manutenção aplicada à indústria sucroalcooleira
Durante a safra, usinas de etanol operam em capacidade máxima, 24 horas por dia, desgastando os equipamentos. É fundamental que sejam elaborados planos de prevenção para evitar quebras e paradas inesperadas.
A depreciação dos equipamentos é um dos maiores custos fixos do setor. Por isso, manter uma manutenção adequada é uma das formas mais eficazes de reduzir gastos.
Com um planejamento aliado à manutenção preditiva, é possível prolongar a vida útil dos componentes e garantir que os sistemas continuem desempenhando conforme o esperado.
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Como fazer um planejamento para a manutenção de entressafra
Tradicionalmente, o setor prioriza a manutenção durante a entressafra, que dura aproximadamente quatro meses (entre dezembro e abril).
Nesse período, a usina fatura de 4% a 5% do total anual. Por isso a manutenção é tão importante, já que a quebra de um equipamento durante a safra pode gerar prejuízos significativos.
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No entanto, as sucroalcooleiras vêm reduzindo o tempo de entressafra para aumentar a produção de etanol e açúcar e a geração de energia. Esse cenário demanda um planejamento ainda mais preciso da manutenção de entressafra para garantir o início adequado da safra seguinte.
O grande desafio é usar ferramentas e dados para tomar decisões assertivas durante essa fase.
Um software de gestão da manutenção ajuda na tomada de decisões. Permite planejar calendário de preventivas, e programá-las para a entressafra com todos os materiais necessários, além de ter o controle de custos no período. Além da previsibilidade de entender quando um ativo irá precisar de manutenção, e assim determinar quando trocar um componente ou realizar ações que prolonguem a vida útil dos equipamentos.
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Como automatizar os processos de manutenção em indústrias sucroenergéticas?
O ritmo das sucroalcooleiras durante a safra é frenético. Quanto mais curta se torna a entressafra, mais importante é utilizar técnicas de manutenção preditiva durante a safra para monitorar e avaliar o estado da operação e dos equipamentos mais críticos.
Não é fácil dar conta de tantos detalhes, principalmente em indústrias que funcionam 24 horas por dia – mas existem ferramentas para facilitar esse processo.
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Realizar o monitoramento da condição das máquinas, por exemplo, é uma das formas mais assertivas de detectar falhas mecânicas em estágio inicial.
Sensores IoT, como o Smart Trac da TRACTIAN, são capazes de monitorar torres de resfriamento, bombas, compressores, ventiladores, exaustores, identificando falhas antes que aconteçam.
O Smart Trac coleta dados e acompanha a condição da máquina em tempo real. Ao detectar qualquer modo de falha, envia alertas em tempo real para o operador da máquina, com prescrições e formas de solucionar o problema.
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Assim, as paradas inesperadas no período de safra, a perda de produção e lucro cessante são evitados.
Quando aliados a uma plataforma de gestão de manutenção, torna-se um ecossistema preditivo completo.
No software de gestão da TRACTIAN, o TracOS™, a equipe gerencia planos de preventivas, ordens de serviço, e indicadores de manutenção, calculados e atualizados automaticamente. Tudo isso em uma única plataforma completa e integrada que pode ser acessada pelo computador ou pelo TRACTIAN App em tablets ou smartphones, com total mobilidade.
Aplicando essa integração à realidade das sucroalcooleiras, podemos usar como exemplo um desbalanceamento no exaustor de uma caldeira devido ao acúmulo de sujeira.
Os dados são coletados pelos sensores, que identificam a falha e fornecem uma rota de ação. Enquanto isso, o TracOS™ automaticamente abre uma ordem de serviço para os técnicos responsáveis. Dessa forma, os dados de falhas, ordens de serviço e indicadores ficam registrados em um único ecossistema.
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