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A importância do inventário de estoque na manutenção industrial

Tempo de leitura: 13 min

Faça um exercício de pensamento: imagine o inventário de estoque não como um simples depósito de peças, mas como uma biblioteca que contém todos os recursos para manter sua operação funcionando sem interrupções.

De fora, pode até não parecer, mas o inventário industrial desempenha um papel central na eficiência operacional.

Afinal, uma manutenção eficiente começa com a disponibilidade imediata de peças e componentes necessários para reparos rápidos e preventivos. É esse elemento que elimina atrasos que podem custar caro em termos de compras de emergência, tempo de inatividade e produção perdida.

A questão é: com um inventário bem gerido, a manutenção se torna previsível e controlada.

Imagine a tranquilidade de saber que você tem tudo o que precisa, antes mesmo de realmente precisar.

Esse é o verdadeiro valor de um inventário de estoque eficaz na manutenção industrial — longe de ser um mero custo ou um espaço a mais no seu estoque, reconsiderar.

Nesse artigo, vamos mergulhar mais a fundo e explorar como um inventário industrial otimizado pode ser a chave não só para manter as máquinas em movimento, mas também para impulsionar a eficiência e a produtividade em toda a operação.

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Tipos de inventário aplicáveis à manutenção industrial

Existem diversos tipos de inventário, cada um com seu papel específico e vital no contexto da gestão de estoque na manutenção.

Vamos explorar os três principais tipos:

  1. Inventário geral de peças e materiais de manutenção
  2. Inventário rotativo de itens críticos
  3. Inventário de ferramentas e equipamentos de manutenção

1. Inventário geral de peças e materiais de manutenção

O inventário geral abrange todos os componentes e materiais usados regularmente na manutenção diária.

Considere-o como o armazém central de tudo que é essencial para as operações do dia a dia. Nele, você encontrará desde parafusos e porcas até motores elétricos e sensores.

Mas, por que manter um estoque tão diversificado?

Simples: para garantir que a produção não pare por falta de uma peça de substituição.

Já imaginou ter que interromper toda uma linha de produção porque falta um simples fusível? É o que esse tipo de inventário busca evitar.

2. Inventário rotativo de itens críticos

Aqui entramos em um território que exige mais atenção: o inventário rotativo de itens críticos.

Estes são os componentes que, se falharem, podem causar interrupções significativas na produção ou representam um alto custo de substituição.

Itens como rolamentos, circuitos eletrônicos ou até mesmo peças únicas feitas sob medida para máquinas específicas.

Manter um inventário rotativo significa revisar e reabastecer esses itens de forma proativa, baseando-se em sua taxa de uso e criticidade.

3. Inventário de ferramentas e equipamentos de manutenção

Finalmente, temos o inventário de ferramentas e equipamentos essenciais para realizar a manutenção.

Ele é composto por itens que facilitam os reparos e a manutenção de máquinas, tais como chaves de fenda de precisão, multímetros, soldadores e plataformas elevatórias.

Manter essas ferramentas bem organizadas e em bom estado de conservação não apenas acelera os reparos, mas também garante a segurança dos técnicos.

O tempo perdido procurando por uma ferramenta que deveria estar à mão pode ser um dos grandes inimigos da produtividade e da disponibilidade de seus equipamentos.

Como realizar um inventário de estoque na manutenção industrial

Agora, você já parou para pensar em como fazer um inventário de estoque? Na manutenção industrial, essa é uma tarefa que demanda precisão e atenção aos detalhes, que pode transformar a eficiência da sua empresa — incluindo KPIs relevantes, como o OEE.

Aqui, vamos desvendar o processo passo a passo, garantindo que nada seja deixado ao acaso.

Como realizar um inventário de estoque na manutenção industrial
Como realizar um inventário de estoque na manutenção industrial

1. Identificação e codificação de peças e materiais

O primeiro passo é criar um sistema de identificação único para cada peça e material em seu estoque.

Não é uma tarefa simples, mas você pode utilizar metodologias que facilitam isso, como por meio de códigos numéricos ou de barras, facilitando o rastreamento e a gestão.

Por exemplo, um motor específico pode ser identificado como “Motor AC-1234”, onde “AC” indica o tipo de motor e “1234” é um número sequencial único.

Essa codificação não só simplifica o processo de localização de itens no estoque, mas também ajuda a evitar erros de reposição.

2. Contagem física e registro das quantidades

A contagem física é o coração do processo de inventário de estoque. Essa etapa envolve verificar cada item no estoque e registrar sua quantidade.

Simples, certo? Sim, mas pode ser trabalhoso.

Por isso, equipamentos de digitalização, como leitores de código de barras, podem ser utilizados para automatizar a entrada de dados e minimizar erros.

Imagine a diferença entre contar manualmente centenas de parafusos e simplesmente escanear um código que automaticamente registra a quantidade e especificações?

A segunda opção não só poupa tempo, mas também reduz as chances de erro.

3. Conciliação com os dados do sistema de gestão da manutenção

Após a contagem física, é essencial que os dados coletados sejam conciliados com os registros existentes no sistema de gestão da manutenção (CMMS).

Esse passo é crucial para identificar discrepâncias entre o que é registrado e o que é real.

Por exemplo, se o sistema mostra 50 unidades de um determinado tipo de rolamento, mas a contagem física revela apenas 45, isso indica uma possível questão de registro ou uso não documentado que precisa ser investigado.

4. Análise de divergências e ajustes necessários

A análise de divergências é onde você investiga as causas de qualquer inconsistência entre os registros e a realidade física.

Essa etapa pode revelar problemas como furtos, perdas ou erros de entrada de dados. Uma vez identificadas, as divergências devem ser ajustadas no sistema para refletir a realidade do estoque.

Ajustes podem ser tão simples quanto corrigir um único número, mas também podem envolver a revisão de processos de manuseio e armazenamento de materiais.

Ao final deste processo, você não apenas terá um inventário preciso, mas também insights valiosos sobre como melhorar a gestão de estoque na manutenção.

Mas o que é possível fazer com essas informações em mãos? Reduzir custos desnecessários e aumentar a eficiência operacional.

Quando você mantém um controle preciso sobre o que tem, o que precisa e o que está utilizando, elimina as compras redundantes e reduz o volume de itens obsoletos ou em excesso.

Ou seja, menos capital fica imobilizado em estoque e seu negócio libera recursos para serem investidos em outras áreas críticas da operação.

Além disso, ao garantir que os itens necessários para manutenção estejam sempre disponíveis, você minimiza os tempos de inatividade de máquinas e maximiza a produtividade e a capacidade de resposta da sua planta industrial.

No fim das contas, cada etapa deste processo não apenas garante a precisão do seu inventário de estoque, mas também fortalece a operação como um todo.

Agora que você conhece os passos, está pronto(a) para transformar o inventário de sua empresa em um modelo de eficiência e precisão?

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Gestão de estoque de manutenção: melhores práticas

Porém, antes de mergulhar no seu inventário, que tal dar um passo atrás? A gestão de estoque de manutenção é uma esfera distinta, que exige atenção meticulosa devido ao seu impacto direto na eficiência de toda operação.

Mas… Qual a diferença entre seu estoque normal (de produtos, insumos, etc) para o “estoque de manutenção”?

Gostamos de diferenciá-los por conta da necessidade crítica de disponibilidade e confiabilidade dos itens armazenados.

O motivo é simples (e você provavelmente deve ter adivinhado): assegurar que as operações de manutenção não provoquem paradas não-programadas na produção.

Direto ao ponto, vamos explorar algumas das melhores práticas para otimizar esta gestão.

Classificação ABC dos itens de estoque

Você sabia que nem todos os itens de estoque têm a mesma importância?

A curva ABC é uma técnica de gestão de inventário que divide os itens em três categorias (A, B, e C) com base no seu valor e frequência de uso.

Itens ‘A’ são de alto valor mas baixa frequência, itens ‘B’ têm um valor moderado e frequência, e itens ‘C’ são de baixo valor e alta frequência.

Por exemplo, um componente crítico que custa caro e é raramente substituído pode ser classificado como ‘A’.

Criamos um material que facilita a compreensão, veja só:

Curva ABC explicada

Tal estratégia permite focar esforços de gerenciamento onde eles são mais necessários, maximizando a eficiência do inventário de estoque.

Definição de estoques mínimos e pontos de ressuprimento

Estabelecer níveis mínimos de estoque e pontos de ressuprimento é crucial para evitar a escassez ou o excesso de inventário.

O estoque mínimo é a quantidade abaixo da qual você não deve operar para evitar paradas de produção.

O ponto de ressuprimento é o nível de estoque que sinaliza a necessidade de reordenar o item. Definir esses pontos baseia-se na análise de consumo histórico.

Pergunte-se: “Quais são os riscos de operar abaixo deste nível?” e ajuste conforme necessário para manter a eficácia operacional.

Análise de consumo e giro de estoque

A análise de consumo ajuda a entender as tendências de uso dos itens de estoque, permitindo ajustes proativos nos níveis de estoque e na estratégia de compra.

O giro de estoque, ou a frequência com que o inventário é consumido e reabastecido durante um período, é um indicador crítico de eficiência.

Itens que giram frequentemente podem necessitar de maior estoque de segurança, enquanto aqueles que giram lentamente podem indicar excesso de estoque ou obsolescência — muita atenção a esse ponto, ok?

Organização física do almoxarifado de manutenção

Engana-se quem pensa que, hoje, a eficiência de um almoxarifado de manutenção depende de ter um bom software de controle. A organização física fala muito alto.

O motivo? Um almoxarifado bem organizado economiza tempo, reduz o estresse e evita erros.

Cada item deve ter um lugar específico, claramente etiquetado e acessível.

Por isso, a implementação de sinalizações claras e o uso de tecnologias como QR Codes para rastreamento rápido são práticas recomendadas.

Considerando esse ponto, nos diga: você já refletiu sobre quanto tempo sua equipe gasta procurando itens?

Implementando estas práticas, a gestão de estoque na manutenção transforma-se de um desafio operacional para uma vantagem competitiva.

Assim, ao priorizar a eficiência, precisão e responsividade, sua operação vai agir em cima de um ponto crucial nisso tudo: a satisfação dos seus colaboradores.

A organização contribui para um ambiente de trabalho mais harmônico, seguro e agilizado — impactando positivamente na produtividade do seu time.

Como está o seu almoxarifado atualmente? Ele está otimizado para apoiar as metas de manutenção da sua organização?

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Benefícios de uma gestão eficiente de inventário na manutenção

Já ficou claro que a gestão eficiente de inventário de manutenção é uma daquelas estratégias que pode revolucionar a maneira como uma empresa opera, certo?

Mas você já parou para pensar nos benefícios tangíveis que uma gestão de inventário bem-estruturada pode trazer para sua operação?

Vamos explorar três vantagens cruciais, veja só:

Aumento da disponibilidade de equipamentos

Um dos principais benefícios de uma gestão de inventário eficiente é o aumento da disponibilidade de equipamentos.

Quando os itens necessários para reparos e manutenção estão disponíveis no momento certo, o downtime de máquinas e equipamentos é drasticamente reduzido.

Pense no seguinte cenário: se um componente crítico falha e o substituto já está no estoque, o reparo pode ser feito imediatamente, em vez de esperar dias ou semanas por uma peça de reposição.

É algo que não apenas mantém a produção fluindo, mas também otimiza o desempenho operacional da planta — e diferencia seu negócio da grande maioria.

Você consegue imaginar o impacto na produtividade se cada máquina parada pudesse voltar a funcionar horas, ou até mesmo dias, mais rápido?

Redução de custos com estoques e compras emergenciais

A eficácia na gestão de inventário de estoque também leva a uma significativa redução de custos de manutenção.

Estoque excessivo é dinheiro parado, e a falta dele pode resultar em compras emergenciais caras.

Com um sistema eficiente, você equilibra exatamente o que é mantido em estoque, baseando-se na demanda e na previsibilidade de uso.

Na prática, elimina-se a necessidade de manter um volume excessivo de itens, que podem se tornar obsoletos ou exceder sua vida útil antes mesmo de serem usados.

Além disso, ao evitar compras de última hora, que frequentemente vêm com um “prêmio” indesejado (preços elevados ou piores condições de pagamento), sua empresa pode negociar melhores condições e preços com fornecedores.

Isso se chama planejamento de compras estratégico — e significa menos custos para o seu bolso.

Maior assertividade no planejamento da manutenção

Finalmente, uma gestão eficiente de inventário contribui para uma maior assertividade no planejamento da manutenção.

Com dados precisos sobre o que está em estoque e a taxa de uso de cada item, o planejamento de manutenção pode ser muito mais preciso.

Assim, você tem uma programação mais eficaz das atividades de manutenção, garantindo que os recursos necessários estejam disponíveis sempre que necessário.

Essa previsibilidade não apenas melhora a eficiência, mas também permite uma alocação mais inteligente dos recursos de manutenção, incluindo tempo de mão de obra e equipamentos.

Conclusão

Mas, afinal, por que essa atenção toda ao inventário de estoque? Simples: a eficiência na sua gestão não é apenas uma prática operacional, mas uma alavanca nos resultados da empresa. 

Você já imaginou o impacto de reduzir drasticamente os tempos de inatividade e os custos emergenciais? E que tal ampliar a disponibilidade e a vida útil dos equipamentos?

Essas são apenas algumas das vantagens que um inventário de estoque bem gerido pode proporcionar.

Os impactos positivos são claros: operações mais ágeis, menores custos e, no final das contas, clientes mais satisfeitos.

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