Com o foco principal na rapidez e qualidade dos processos industriais, a metodologia RCM (Reliability Centred Maintenance) e a FMEA (Failure Mode and Effect Analysis) são ferramentas fundamentais para a implementação de uma gestão eficiente. Além da necessidade de contar com a alta confiabilidade e disponibilidade dos ativos, para elevar o nível da manutenção e ter um diferencial competitivo.
O FMEA identificará as não conformidades e priorizará as falhas que possuem mais impacto na operação do ativo e na qualidade do produto, gerando mais benefícios para toda a empresa.
Mas, você deve se perguntar: qual a diferença entre essas duas ferramentas? Quando e onde aplicar cada uma delas? É por essa razão que neste artigo vamos entender desde suas diferenças à implementação. Boa Leitura!
O que é FMEA na Manutenção?
A FMEA, vem do inglês Failure Mode and Effect Analysis, que na tradução para o português, é a Análise de Modos de Falha e seus Efeitos. Com a função específica de analisar os modos de falhas e seus efeitos. Sua grande vantagem é a diminuição das ocorrência de falhas.
Diferença entre os conceitos
A primeira grande diferença é que o RCM é um método enquanto a FMEA é uma ferramenta, ele é uma das fases da metodologia do RCM e trata unicamente dos modos de falhas e seus efeitos.
Um requisito é abordar não apenas as funções de cada ativo, mas também os padrões de desempenho que devem ser mantidos.
Já a FMEA é geralmente escrita em um nível mais genérico e não aborda os padrões de desempenho.
O RCM usa um processo de decisão estruturado para determinar uma tarefa e eliminar, detectar, reduzir a frequência de ocorrência e/ou reduzir a consequência de cada modo de falha específico. Sua metodologia propicia uma decisão assertiva na escolha da estratégia de manutenção. Saiba porque ele é um dos modelos mais rentáveis que existem.
A FMEA não foi projetada para desenvolver possibilidades na escolha das estratégias de manutenção. Em vez disso, é uma ferramenta que procura amenizar o risco de uma falha, por meio de uma ação recomendada que ocorreria na fase de projeção do ativo.
Qual método devo usar?
Por suas diferenças na forma de abordagem, ambas são excelentes, mas cada qual tem um propósito específico. A pergunta que deve ser feita é: quero foco no projeto, melhoria de gestão, buscar a confiabilidade ou melhoria de um item específico na empresa?
São muitas as variáveis que precisam estar em concordância com o objetivo do gestor de manutenção. Sabendo é claro, que ao usar o RCM, a ferramenta FMEA vem junto, pois é uma das partes essenciais da metodologia.
Utilizando o RCM exemplo
Se o projeto de melhoria de resultados estiver focado na gestão da manutenção, o melhor seria sua implantação. Muito mais abrangente e que busca estratégias para garantir a confiabilidade e segurança dos ativos da empresa, ele é uma estratégia tão completa que aborda também o pós falha.
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Tal método recomenda a manutenção preditiva quando usada a metodologia RCM, assim serão avaliados todos os tipos de modos de falha e em todos os níveis possíveis, incluindo modos de falha que consideram o contexto do ambiente operacional, bem como os baseados em processos.
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Os facilitadores dessa implantação são necessariamente profissionais qualificados nessa metodologia. Isso garante que tenham conhecimento e experiência no processo de implantação do RCM.
É importante também que a equipe a gerir esse processo tenha um nível de compreensão e experiência, sobre as técnicas e métodos de manutenção preditiva e preventiva.
Utilizando a análise FMEA exemplo
A FMEA, por outro lado, é uma ferramenta de engenharia projetada para reduzir o risco antes da instalação de um ativo. Porém, é muito utilizada isoladamente na identificação dos modos de falha e análises nas fases do ciclo de vida de um produto, de uma máquina ou equipamento e instalação.
Às vezes, o uso dessa ferramenta é mais específico, buscando reduzir o modo de falha e seus efeitos em partes específicas de uma máquina, conjuntos, subconjuntos ou até mesmo em um equipamento característico que tem apresentado constantes defeitos e uma simples análise de falhas não tem resolvido o problema.
Portanto, a ferramenta da FMEA é extremamente útil ao ser usada isoladamente, quando se tem problemas exclusivos, ou claro, quando usada na concepção de um ativo, um novo produto ou processo.
Na prática, o que fazer agora?
Após identificar as principais diferenças entre o RCM e FMEA, analisando as suas funções na manutenção industrial, podemos entender que ambas as abordagens podem ser eficazes e, no caso da FMEA, podem se sustentar sozinha.
Mas é certo que a abordagem de maior resultado seria a implantação da metodologia RCM, por trazer, em uma de suas etapas, a ferramenta da FMEA. Usando o RCM podemos selecionar as maneiras mais apropriadas de cada abordagem.
Independente de qual estratégia adotar, RCM ou FMEA, os resultados positivos serão certos. E uma das estratégias largamente usadas atualmente é a manutenção preditiva e suas técnicas.
Muitos modos de falhas, uma vez identificados, podem ser previstos por meio de sensores de monitoramento online, como o Smart Trac. O sensor coleta dados de vibração, temperatura e horas trabalhadas, assim é possível identificar o comportamento do ativo e ao menor sinal de falha identificada, como: excesso vibração, desgaste, desalinhamento, desbalanceamento, folgas mecânicas ou qualquer outra anomalia.
Predizer as falhas são estratégias essenciais para qualquer plano de manutenção, usando o RCM ou a FMEA, podemos definir isso para esses tipos de falhas.
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