Quando o assunto é consertar máquinas e equipamentos no chão de fábrica, é natural pensar na prática de “arrumar depois de quebrar”. Isso é basicamente o que é a manutenção corretiva.
Na teoria, é muito simples: a abordagem refere-se ao processo de reparar ou substituir equipamentos e máquinas apenas após a ocorrência de uma falha.
Se a sua empresa é adepta apenas dessa prática, a pergunta que você deve se fazer é: por que esperar até que algo quebre?
Agora, se a sua organização rejeita a possibilidade de realizar a manutenção corretiva, a pergunta que você deve fazer é outra: por que ignorar o potencial positivo de uma abordagem como essa?
Falamos de uma estratégia que vai além do simples ato de consertar. Na verdade, ela revela a necessidade de uma abordagem estratégica e eficiente na gestão de ativos industriais.
Que tal entender mais? Criamos um guia completo sobre a abordagem corretiva de manutenção, sua importância, etapas atreladas, como gerenciar custos e as tecnologias que estão transformando sua prática. Continue a leitura!
O que é Manutenção Corretiva?
Manutenção corretiva é, essencialmente, a abordagem baseada no “consertar depois de quebrar”. Na prática, isso significa entrar em ação após uma falha ou defeito no equipamento.
É como o pronto-socorro da indústria: quando algo dá errado, lá vem a equipe de manutenção corretiva para salvar o dia, reparando ou substituindo as peças danificadas para que tudo volte a funcionar.
Essa manutenção pode ser planejada, após detecção de um problema iminente, ou não-planejada, em resposta a uma falha súbita que interrompe a produção.
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A Importância da Manutenção Corretiva
Então, por que a manutenção corretiva é importante para diversos segmentos da indústria?
Em setores como manufatura, energia, e transporte, onde o tempo parado é dinheiro perdido, corrigir rapidamente uma falha pode significar a diferença entre um pequeno contratempo e um prejuízo colossal.
Além disso, mantém a segurança dos trabalhadores e ajuda a prolongar a vida útil dos equipamentos, garantindo que a produção não apenas continue, mas seja sustentável e segura.
Ou seja, rechace a ideia de que a manutenção corretiva é “um mal necessário”. Pense nessa abordagem como uma peça-chave na engrenagem da eficiência industrial.
Manutenção Corretiva vs. Preventiva e Preditiva
A manutenção corretiva faz parte de um tripé importante para qualquer pessoa que se encarrega da gestão de ativos de um negócio: os 3 tipos de manutenção.
Aqui, falamos da manutenção corretiva e preventiva, bem como a preditiva.
Qual a diferença entre elas? Explicamos:
Imagine uma esteira transportadora em uma fábrica: se ela quebrar subitamente e precisar de reparo imediato, estamos falando de manutenção corretiva. É a ação de emergência, apagar o fogo.
Agora, se essa mesma esteira tem ações de cuidados ou reparo agendadas regularmente para evitar falhas antes que aconteçam, entramos no campo da manutenção preventiva. É como levar o carro para revisão antes de uma longa viagem – você não quer surpresas.
E a manutenção preditiva? Bem, ela usa dados e análises para prever quando a esteira pode falhar e intervir antes que isso aconteça.
Imagine monitorar a vibração, níveis de temperatura ou mesmo o gasto de energia da esteira para captar sinais, entender sintomas e prever problemas antes de eles realmente surgirem.
E aí, qual o melhor?
A resposta mais prática que podemos te dar é a seguinte:
Não há um tipo “melhor” de manutenção, tudo depende do contexto.
Em um chão de fábrica, a manutenção corretiva pode ser ideal para equipamentos menos críticos, enquanto a preventiva e a preditiva são perfeitas para manter a operação contínua de máquinas vitais, minimizando paradas e perdas de produção.
Etapas do Processo de Manutenção Corretiva
Embora possa parecer que abordagem corretiva é puro caos, na realidade, o processo não é tão complexo.
Tudo começa quando um equipamento, simplesmente, para de funcionar.
Nessas horas, o time de manutenção entra em cena para investigar a causa raiz do problema.
É um esquema direto: avaliar o que aconteceu, decidir se dá para consertar ali na hora ou se precisa de uma ação mais pesada (como substituir o equipamento, atualizar para um modelo mais novo, ou até descartá-lo).
Agora, vamos entender as nuances entre a manutenção corretiva planejada e não planejada:
Manutenção Corretiva Planejada
- Identificação antecipada de uma falha potencial.
- Programação do reparo para minimizar o impacto na produção.
- Reduz o custo e o tempo de inatividade em comparação com uma abordagem totalmente reativa.
Manutenção Corretiva Não Planejada
- Ação imediata após uma falha inesperada.
- Pode causar interrupções significativas na produção.
- Geralmente resulta em custos mais altos e tempo de inatividade prolongado.
Cada tipo tem seu lugar no chão de fábrica, dependendo da urgência e da criticidade do equipamento envolvido.
Ferramentas e Tecnologias Usadas na Manutenção Corretiva
Na abordagem corretiva, a conexão humana com as máquinas é fundamental.
O motivo? Muitas vezes, é o tato experiente do técnico que identifica e resolve o problema no equipamento.
Estamos falando de uma estratégia que, na prática, envolve muita ação manual e operacional, com a equipe no chão de fábrica botando a mão na massa.
Mas, veja bem: não é só de chave de fenda e martelo que o time de manutenção vive.
Aqui, a tecnologia tem um papel crucial.
O principal adicional talvez sejam os sensores.
Falamos de dispositivos de vibração, temperatura, ou monitoramento de energia, que são como os olhos e ouvidos da equipe de manutenção.
Essas ferramentas avançadas podem detectar sinais sutis de problemas antes de se tornarem dores de cabeça, fornecendo dados preciosos que guiam os técnicos diretamente ao ponto crítico do problema.
Mas, e como saber se estamos no caminho certo? É muito importante atrelar sua gestão de ativos à métricas de manutenção, como por exemplo:
- MPd (Cumprimento dos Planos de Manutenção Preditiva): estamos acertando nas previsões?
- MP (Cumprimento dos Planos de Manutenção Preventiva): estamos mantendo a manutenção em dia?
- Disponibilidade de Ativo: estão prontas e rodando, ou mais tempo paradas?
- Confiabilidade do Ativo: as máquinas aguentam o tranco ou vivem dando problema?
- MTBF (Tempo Médio Entre Falhas): quanto tempo suas máquinas operam sem apresentarem problemas?
- MTTR (Tempo Médio para Reparos): rapidez é tudo; quanto tempo leva para colocar tudo para funcionar novamente?
- Backlog: quanto serviço acumulado temos?
Estratégias de Diagnóstico e Análise de Falhas
Na manutenção corretiva, o diagnóstico e a análise de falhas são parte do trabalho — mesmo que posterior à falha.
Mas não é só de intuição e experiência que vivem os técnicos de manutenção. Eles contam com uma ajudinha tecnológica que faz toda a diferença.
Aqui, equipamentos como sensores IoT entram em cena, capazes de capturar dados de vibração, temperatura e consumo de energia.
Na prática, eles funcionam como os olhos e ouvidos das máquinas, fornecendo informações que podem apontar para a origem do problema.
Essa combinação de habilidade humana com tecnologia avançada possibilita uma abordagem mais inteligente e assertiva na manutenção corretiva.
Os técnicos conseguem ir além das aparências, analisando as falhas de forma precisa, o que permite não só consertar o problema atual mas também antecipar futuros contratempos.
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Gerenciamento de Custo da Manutenção Corretiva
Pode parecer fácil abordar o tema, mas cortar custos na manutenção corretiva é uma tarefa complexa.
Talvez a principal resolução seja justamente o que opõe a abordagem corretiva (após a falha): prevenir. Sim, evitar é melhor do que remediar.
E aqui, falamos mais do que somente aplicar os princípios de manutenção preventiva, com seus check-ups regulares.
Se queremos realmente falar de otimização de custos, a manutenção preditiva é a escolha.
O motivo? Falamos de uma abordagem inovadora, que usa de Internet das Coisas (como já mencionamos nos sensores), bem como assistência de Inteligência Artificial e sistemas de gestão de manutenção, como CMMS (Computerized Maintenance Management System) e EAM (Enterprise Asset Management), para prever problemas antes de virarem dores de cabeça.
Ou seja, você vê os problemas chegando a tempo suficiente de se preparar para fazer algo a respeito antes mesmo deles acontecerem.
Investir em tecnologia preditiva é como colocar seu dinheiro em um banco de eficiência: reduz os gastos emergenciais com reparos, diminui o tempo de inatividade e prolonga a vida útil dos equipamentos.
Ou seja, em vez de gastar uma fortuna consertando máquinas quebradas, você investe inteligentemente em manter tudo funcionando.
É um jogo de estratégia, onde prevenir não só é melhor, mas também muito mais barato que curar.
Imagine um cenário onde sensores inteligentes estão monitorando constantemente a vibração, temperatura e energia de uma máquina crítica.
Os dados coletados alimentam sistemas de IA, que analisam padrões e preveem falhas.
Agora, em vez de esperar algo quebrar, o sistema CMMS ou EAM avisa com antecedência que algo não está certo.
É a manutenção preditiva em ação: você sabe que precisa trocar uma peça antes dela causar uma parada total.
Essas tecnologias se encaixam também na manutenção preventiva, ajudando a criar cronogramas de manutenção baseados em uso real e condições do equipamento, não apenas em estimativas.
E na corretiva, elas agilizam o diagnóstico e a reparação, guiando técnicos diretamente ao problema, economizando tempo e dinheiro.
Os ganhos potenciais? Enormes: redução de t, aumento da vida útil dos equipamentos, eficiência aprimorada e, claro, redução de custos operacionais.
O Futuro da Manutenção Corretiva
Agora, apesar de todas as novas tecnologias, de uma coisa temos certeza: a manutenção corretiva não vai entrar em extinção tão cedo.
Máquinas são como nós: têm seus dias ruins e, às vezes, param de funcionar do nada.
Então, sim, sempre haverá um espaço para a abordagem corretiva na indústria. Mas não pense que ela vai ficar parada no tempo.
O futuro dessa prática é como um upgrade de software: ela vai se tornar mais esperta.
As novas tecnologias estão trazendo uma revolução, transformando o processo de correção, análise e prevenção.
Com IoT, aprendizado de máquina e sistemas de manutenção gerenciados na nuvem, estamos vendo uma evolução do jeito de consertar coisas.
Embora a estratégia corretiva tenha sido a base em setores como a manufatura, por permitir reparos ou substituições conforme necessário, o cenário agora exige minimizar essas ocorrências.
As tecnologias emergentes permitem monitorar em tempo real e prever falhas antes que elas aconteçam, reduzindo paradas e desgaste dos ativos.
Com o crescimento esperado do mercado de manutenção preditiva, impulsionado pela adoção de tecnologias e soluções mais avançadas, o futuro da abordagem corretiva será integrado a estratégias mais sofisticadas.
O objetivo é otimizar o desempenho e a vida útil do equipamento, mostrando que a manutenção corretiva, embora tradicional, pode se renovar e continuar relevante no cenário industrial.
Conclusão
Ao contrário do que muitos pensam, a manutenção corretiva não é só sobre correr atrás do prejuízo.
É uma peça vital no quebra-cabeça da gestão de ativos.
Porém, é importante se adaptar, pois o cenário está mudando.
Com a entrada de inovações como IA, IoT e sistemas de gestão como CMMS e EAM, estamos vendo uma transformação no campo da manutenção. Ela está se tornando mais inteligente, mais previsível e mais eficiente.
Então, que tal dar uma turbinada nas práticas de manutenção da sua empresa?
Adotar essas inovações não só pode salvar o seu dia, mas também o seu orçamento.
E aí, se animou para fazer parte dessa evolução?
Então a gente propõe o seguinte: compartilhe esse artigo em seu LinkedIn (é só clicar no botão aqui no lado direito da tela) e, junto, diga suas experiências e pensamentos sobre o estado atual da gestão de ativos e o uso da manutenção corretiva.
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